D�vis Klinger � exonerado do cargo

A exoneração do assessor da Juventude da Secretaria de Articulação do governo, Dêvis Klinger da Silva Menezes, foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial. O ex-assessor foi preso na madrugada da última sexta-feira, depois de agredir policiais militares que o abordaram quando estava aparentemente embriagado num veículo oficial. Ontem, Klinger pediu abertura de sindicância contra os PMs que efetuaram a prisão e fez um exame de corpo de delito para comprovar que também teria sido agredido pelos militares. O ex-assessor declarou que estaria sendo “alvo de ameaças de morte”, o que teria levado uma das pessoas que estavam com ele na noite da prisão a deixar o Estado. “Estão telefonando de um número oculto, dizendo que nós mexemos com a PM, fazendo terrorismo. Os vizinhos dizem que fazem perguntas sobre onde esse rapaz mora. Eu vou pedir uma quebra de sigilo telefônico para descobrir quem está fazendo essas ligações”, alegou. O governador Ronaldo Lessa não comparou o caso de Klinger com o do superintendente de Fomento à Atividade Cinematográfica e Audiovisual do Estado, Francisco de Assis Carvalho (Chico de Assis), condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver recursos federais repassados ao Instituto Mangue Verde. “Nunca fui notificado [sobre o caso de Assis], não conheço o processo, não sei do grau de envolvimento dele. Não vou pegar qualquer denúncia e colocar a pessoa para fora do governo. Quando é constatado, como no caso do Klinger, em 24 horas eu o botei para fora”, disse Lessa. Na última sexta-feira, Chico de Assis entrou com recurso da decisão do TCU. Na tarde de ontem, o superintendente compareceu à posse do novo secretário de Cultura do Estado, Eduardo Bomfim. Assis não quis comentar o caso e disse apenas que está sendo representado por um escritório paulista de advocacia. |PV