Malan pede aos senadores que evitem atraso da CPMF
São Paulo O ministro da Fazenda, Pedro Malan, fez ontem um apelo aos senadores para que não atrasem a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e defendeu a manutenção do tributo. É impensável imaginar - a não ser que o
Por | Edição do dia 10/05/2002 - Matéria atualizada em 10/05/2002 às 00h00
São Paulo O ministro da Fazenda, Pedro Malan, fez ontem um apelo aos senadores para que não atrasem a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e defendeu a manutenção do tributo. É impensável imaginar - a não ser que o País estivesse disposto a cortar R$ 18 bilhões dos gastos totais do governo - dela (da CPMF) prescindir totalmente, afirmou ele, em entrevista à Rádio Eldorado. Olhando no futuro, a médio e longo prazos, eu acho que uma parte da CPMF deve continuar, porque ela cumpre um papel importante no combate à elisão fiscal, evasão fiscal, sonegação e para essa checagem de movimentação financeira. Malan disse acreditar que o risco de o Brasil se transformar numa Argentina é baixo, mas tudo depende das ações do governo. O País não está condenado a um fracasso e também não está fadado ao sucesso independentemente do que façam seus governantes. A questão é saber se estamos avançando no processo de criação de uma estabilidade política, institucional, que independa de pessoas e ter continuidade e avançar independentemente de nomes e sua capacidade de aglutinação. Críticas O PT não escapou de críticas. Malan lembrou artigo em que classificou de estapafúrdio o envolvimento do principal partido da oposição no plebiscito sobre pagamento ou não da dívida. Aparentemente, embora não tenha havido nenhum reconhecimento do erro em que incorreram ao se empenhar tão profundamente no plebiscito, essa idéia foi abandonada, declarou. Seria bom se o erro fosse reconhecido de maneira explícita e não velada.