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Nº 5808
Política

Primeira coliga��o de Alagoas pode ser definida na segunda

Lideranças do PTB, PDT, PPS, PFL, PRTB e PPB se reúnem na próxima segunda-feira, às 10h, na sede do PTB, para dar continuidade aos entendimentos políticos, visando concretizar a formação da frente oposicionista. Na ocasião, poderá ser decidida a primeir

Por | Edição do dia 11/05/2002 - Matéria atualizada em 11/05/2002 às 00h00

Lideranças do PTB, PDT, PPS, PFL, PRTB e PPB se reúnem na próxima segunda-feira, às 10h, na sede do PTB, para dar continuidade aos entendimentos políticos, visando concretizar a formação da frente oposicionista. Na ocasião, poderá ser decidida a primeira coligação formada em Alagoas, incluindo os nomes que irão disputar o governo do Estado, o candidato a vice, os senadores, deputados federais e estaduais. Estarão presentes no encontro os presidentes regionais do PTB, deputado Antônio Albuquerque; do PDT, o vice-governador Geraldo Sampaio; do PFL, deputado Thomaz Nonô; do PPB, deputado Augusto Farias; do PRTB, Elionaldo Magalhães, e a principal liderança do PPS no Estado, deputado Régis Cavalcante. O vice-governador Geraldo Sampaio informou que a frente está disposta a disputar as eleições deste ano em todos os níveis. Segundo o presidente da Assembléia Legislativa, Antônio Albuquerque, nas conversas não estão sendo discutidos, por enquanto, nomes para o governo do Estado, porque o objetivo inicial é unir as legendas em torno do mesmo propósito. “O sentimento é de formação de uma chapa proporcional favorita, com cinco ou seis vagas na ALE. Estamos em busca do lançamento de uma candidatura majoritária, com possibilidade forte de ser favorita”, ressaltou Albuquerque. Os partidos políticos têm até o dia 30 de junho para definir os candidatos e coligações, mas que a frente oposicionista poderá ser definida antes desse prazo. Proporcional O presidente do PRTB, Elionaldo Magalhães, informou que o seu partido irá participar da reunião, com o intuito de discutir uma possível coligação. “Iremos discutir a eleição proporcional, para viabilizar nossos candidatos a deputado federal e estadual. Ainda não estamos falando em majoritária, mas o assunto poderá ser abordado nessa reunião. O PRTB apóia o empresário João Tenório para o governo e sua candidatura não está descartada. Tanto nosso partido como o PFL não têm candidato à Presidência da República. Por isso, estamos livres para estudar a melhor aliança para nossos candidatos da proporcional”, salientou Magalhães. Ele acrescentou que o PRTB também tem mantido conversas com o PTN, PTC, Prona, PSC, PSDC e PAN. “Nossos entendimentos estão relacionados às candidaturas proporcionais. A majoritária ainda está sendo estudada. Esses pequenos partidos também poderão vir a se juntar com o grupo que luta pela formação da frente oposicionista. Tudo depende de conversações”, declarou Elionaldo. Dificuldades O deputado Thomaz Nonô confirmou que o seu partido vai integrar a frente oposicionista para a disputa do governo de Alagoas. A exemplo do deputado Antônio Albuquerque, o dirigente pefelista disse que está trabalhando dia e noite para a concretização da aliança. As dificuldades maiores apontadas por Nonô é a verticalização, que não permite coligações nos Estados diferentes das coligações para presidente da República, e um nome para ser lançado ao governo do Estado. No caso da verticalização, a barreira está sendo removida a medida em que alguns partidos, como o PFL, tendem a não apoiar candidatos a presidente, para ficarem livres nos Estados. Já em relação ao candidato a governador do grupo, ainda não foram discutidas propostas. Segundo Thomaz Nonô, a candidatura do empresário João Tenório está sendo estudada e pode ser amadurecida, porque não foi dada uma resposta oficial do partido dele, o PSDB. Na avaliação do deputado pefelista, qualquer candidato que venha a ser tirado pela frente oposicionista terá condições de crescer, haja vista o tempo que o bloco terá no guia eleitoral da tevê. “É um tempo fenomenal”, enfatizou. “A oposição tem grandes condições de vencer essa eleição. A tarefa de formar a frente oposicionista é difícil, mas estamos trabalhando para isso”. Outra liderança política que confirmou a presença do seu partido na frente oposicionista foi o deputado Régis Cavalcante. Ele deverá participar da reunião para discutir algumas pendências e, possivelmente, consolidar a formação do “frentão”.

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