Política
Corregedores dos 27 TJs em Macei�

| PETRÔNIO VIANA Repórter Os 27 juízes-corregedores dos Tribunais de Justiça de todo o Brasil estão reunidos em Maceió, até a próxima sexta-feira, participando do 40º Encontro Nacional do Colégio de Corregedores Gerais da Justiça. O encontro, que teve sua solenidade de abertura realizada no início da noite de ontem, no Teatro Deodoro, acontece a cada três meses, e a tônica central é sempre a troca de informações. Em Maceió, os corregedores vão discutir o papel atual e as últimas resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como o fim do nepotismo no Poder Judiciário e a reforma da legislação processual. A solenidade de abertura do encontro contou com a presença do vice-governador do Estado Luis Abílio de Sousa (PDT), dos presidentes do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargadores Estácio Gama e José Fernando Lima Souza, e do presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), deputado Celso Luiz (PMN). Depois da abertura do encontro, os corregedores foram recebidos por Luis Abílio para um jantar no Palácio Floriano Peixoto. O encontro também vai servir para a escolha do novo presidente do Colégio de Corregedores. A eleição acontece nesta quinta-feira e, segundo a tradição do Colégio, o juiz-corregedor do TJ-AL, Washington Luiz Damasceno Freitas, deverá ser conduzido ao cargo. É muito honroso. Isso entrelaça cada vez mais todos que fazem a corregedoria e a Justiça no Brasil, disse o desembargador, que ocupará o cargo por um ano. Está programada para amanhã uma palestra do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB). No final do encontro será divulgada a Carta de Maceió, um documento com a síntese de todos os temas debatidos. Para o atual presidente do Colégio, o desembargador pernambucano Fausto Freitas, os encontros de corregedores são importantes, pois os fatos que acontecem no Judiciário estão sempre mudando. Agora mesmo nós vivemos uma efervescência em função da criação do CNJ, que tem deliberado como se fosse o Poder Legislativo, apontou.