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Nº 5812
Política

ALE vota Or�amento com cortes na ter�a

| ODILON RIOS Repórter A ordem do governo Ronaldo Lessa (PDT) de enxugar o Orçamento para o ano que vem, eliminando cargos comissionados ou ainda extinguindo cargos públicos em secretarias, será colocada em discussão na próxima terça-feira, na Assembléi

Por | Edição do dia 11/12/2005 - Matéria atualizada em 11/12/2005 às 00h00

| ODILON RIOS Repórter A ordem do governo Ronaldo Lessa (PDT) de enxugar o Orçamento para o ano que vem, eliminando cargos comissionados ou ainda extinguindo cargos públicos em secretarias, será colocada em discussão na próxima terça-feira, na Assembléia Legislativa do Estado (ALE). Os nomes das secretarias atingidas ainda são mantidos em segredo. Segundo o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Celso Luiz (PMN), a redução de cargos é por questões financeiras. “Estão incluídas entre oito e dez secretarias. Uma diminui, outra aumenta. Mas a maioria diminui”, disse Celso Luiz, sem entrar em maiores detalhes. Em ano eleitoral, pelo menos uma das secretarias vai perder cargos: a de Defesa das Minorias, administrada pela secretária Patrícia Mourão, que assumiu o cargo há poucos meses. A partir da semana que vem, a Assembléia discute a votação do Orçamento e a previsão, segundo o presidente, é aprovar tudo até quinta-feira. Os trabalhos, porém, podem ser estendidos até o dia 22 ou 23 de dezembro, de acordo com o deputado Celso Luiz. Ele não reconheceu a possibilidade de haver convocação extraordinária da Casa. “Temos vários projetos para votar, além de outros que devem ser encaminhados pelo Executivo, segundo contato feito com o governador. Mas nossa previsão é fechar o ano dia 15, se não fechar, antes do Natal encerraremos os trabalhos”, disse o presidente da ALE. Entre os assuntos que deverão ser discutidos nesta semana estão o aumento salarial de servidores. “Temos a votação de aumento salarial, que falta chegar ainda na Assembléia, nós fechamos um acordo com os funcionários públicos para votar todos os aumentos e aguardar o orçamento”, acrescentou o presidente da Assembléia Legislativa. Esta semana, o governo do Estado deve pôr fim ao impasse em torno das emendas parlamentares. A liberação começou há duas semanas, mas os critérios não têm agradado aos parlamentares, que cobram um cronograma.

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