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Governo tenta votar Or�amento de 2006

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| GLOBO ONLINE O ministro das relações Institucionais, Jaques Wagner, vai insistir, nesta semana, no trabalho de aproximação com a oposição para tentar votar o Orçamento de 2006 ainda este ano e evitar a convocação extraordinária do Congresso. Wagner já esteve com o PSDB e pretende conversar com o PFL. O périplo do ministro pode ser mais difícil agora, depois que o presidente Lula chamou a oposição de radical e golpista. ?Esqueçam votação de Orçamento este ano?, afirmou o líder do PFL, senador José Agripino (RN). ?Cabe ao governo formar maioria e votar?, observou o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). O maior temor do governo com a convocação é manter aberto um palanque da oposição. Jaques Wagner ouviu claramente do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), que essa é a intenção do partido e do PFL: ?Para mim, a convocação é ótima. Quero ter uma tribuna aberta?, disse o tucano ao ministro. O presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), contestou a versão do governo de que o objetivo é atrapalhar os investimentois federais em ano eleitoral: ?Deixamos claro que não há nenhuma intenção em deixar o governo Lula sem dinheiro em 2006, mas que não podemos votar agora o Orçamento. O ministro sabe que será difícil?, afirmou Tasso. Na área da base do governo, também existem problemas. Não há confiança em relação ao apoio integral do PMDB à votação do Orçamento, mesmo depois do encontro do presidente Lula com a cúpula do partido, na quarta-feira. Por isso, uma das reivindicações de um setor peemedebista, a nomeação de Paulo Lustosa para a presidência da Anatel, só sairá depois da aprovação da lei orçamentária. Lustosa hoje é presidente da Funasa e já foi secretário-executivo do Ministério das Comunicações.

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