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Lutzenberger: Collor diz que o Brasil perdeu um vision�rio

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São Paulo e Porto Alegre ? O ex-presidente Fernando Collor de Mello lamentou a morte de seu ex-ministro do Meio Ambiente, José Antônio Lutzenberger, sepultado ontem em Porto Alegre. ?O Brasil perde um visionário, um humanista que lutou durante toda a sua vida pelas melhores condições ambientais e de desenvolvimento humano. Foi um grande auxiliar e é para mim, particularmente, uma grande perda e para o Brasil, uma lacuna difícil de ser preenchida?, disse Collor. O corpo do ambientalista José Antônio Lutzenberger, que morreu terça-feira, aos 75 anos, em razão de uma parada cardíaca, foi enterrado ontem na sede rural da Fundação Gaia, em Pântano Grande, no Vale do Rio Pardo (RS). O governador Olívio Dutra esteve presente na cerimônia e, assim como a Prefeitura de Porto Alegre, o Estado decretou luto oficial de três dias. De acordo com sua própria orientação, Lutzenberger foi enterrado no interior de um bosque cercado pelo campo, no Rincão Gaia ? onde ministrava cursos ? um santuário por ele mantido. Seu corpo foi enrolado apenas por um pano. O objetivo manifestado pelo ecologista era o de que seu funeral fosse uma fusão com a natureza. Sua família, para obedecer aos seus desejos, recusou o oferecimento de um salão do Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho. Lutzenberger foi grande incentivador das lutas ambientalistas no Estado e no Brasil. Em 1987 criou a Fundação Gaia e recebeu o Prêmio Nobel Alternativo. Foi secretário especial do Meio Ambiente no governo Fernando Collor de Mello (de 90 a 92) e recebeu títulos de doutor em universidades de diversos países. Sua atuação foi responsável pelo fechamento de fábricas que causavam poluição e pela adoção de costumes voltados à ecologia.

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