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Nº 5759
Política

C�mara autoriza transfer�ncia de verbas

| ODILON RIOS Repórter A Câmara de Vereadores da capital aprovou ontem uma autorização do percentual para abertura de crédito adicional suplementar no orçamento, ou seja, um remanejamento de recursos da peça orçamentária deste ano para algumas secretari

Por | Edição do dia 29/12/2005 - Matéria atualizada em 29/12/2005 às 00h00

| ODILON RIOS Repórter A Câmara de Vereadores da capital aprovou ontem uma autorização do percentual para abertura de crédito adicional suplementar no orçamento, ou seja, um remanejamento de recursos da peça orçamentária deste ano para algumas secretarias do município. A verba será retirada de outras secretarias. Dos R$ 619 milhões do orçamento de 2005, R$ 12 milhões serão destinados a pastas ainda não definidas pela Secretaria Municipal de Planejamento. Na autoconvocação da Câmara, o último encontro dos vereadores neste ano, com direito à confraternização após a sessão, dos 16 vereadores presentes, apenas um foi contrário ao remanejanento das verbas: o petista Judson Cabral. “A mensagem não estava clara, não foi acompanhada de justificativas”, argumentou. Para aprovação do projeto, era necessário o quórum mínimo de 14 parlamentares. Entre alguns parlamentares, segundo apurou a Gazeta, a dúvida era que a mensagem da prefeitura, que pede o remanejamento de recursos, não diz especificamente para onde vai o dinheiro e nem de onde as verbas sairão. Mesmo assim, o projeto passou sem resistências, graças à folgada maioria governista. Superávit De acordo com o presidente da Câmara, vereador Arnaldo Fontan (PFL), “o município teve um superávit neste fim de ano que dá condições de fechar o exercício financeiro”. “A prefeitura abateu multas e deu incentivos. Por isso, houve um maior fluxo de caixa”, comentou Fontan. O presidente da Câmara não soube precisar valores. “A receita cresceu”, afirmou apenas. A autoconvocação do Legislativo na capital, segundo ele, foi feita, “sem custos adicionais para o município”, completou Fontan, resultado da “boa parceria”, conforme o presidente, entre Legislativo e Executivo. 0,6% a Câmara O ainda líder do governo na Câmara, José Márcio (PTB), disse que dos R$ 12 milhões remanejados, 0,6% será para o Legislativo. “É o custeio de pessoal”, resumiu. Segundo o secretário de Planejamento, César Marques, houve “superação da receita”, mas ele também não forneceu valores. “Isso está sendo distribuído para diversos setores do orçamento. Só teremos o valor fechado quando fizermos o balanço do ano, após o dia 31”, explicou. ### Sai Balbino, entra Victor na disputa Na disputa pela vaga de líder do governo na Câmara de Vereadores, antes ocupada por José Márcio (PTB), houve uma desistência, nos bastidores, do vereador Alan Balbino (Prona). O vereador Marcelo Victor (PTB) entrou na disputa pelo posto. Marcelo Victor, filho do deputado estadual Gervásio Raimundo (PMN), é visto como um político “conciliador”. Além disso, na eleição da Câmara, saiu como um dos menos desgastados. Porém, apesar de José Márcio ter dito que não é mais líder do prefeito, o tempo para a escolha do novo ocupante da vaga pode fazer o parlamentar mudar de idéia. Na Prefeitura e na Câmara, a proposta é que o líder seja escolhido em fevereiro. O tempo serviria para esfriar os ânimos na Casa, alterados pela divisão na Mesa Diretora, depois da eleição que reconduziu o atual presidente, Arnaldo Fontan (PFL), ao cargo. “Não quero” O vereador Alan Balbino, que era cogitado para a vaga, ligou ontem para a Gazeta e esclareceu: “Não tenho interesse na liderança, não quero, não procuro, não desejo”. E acrescentou: “É justo que essa vaga fique com um membro do PTB, porque é o partido do governo”. Ele defendeu a permanência de José Márcio na vaga. “Ainda existem seqüelas da eleição da Mesa Diretora. A decisão da liderança é lá para fevereiro”, apontou. Ontem, o vereador Dudu Holanda (PTB), na tribuna da Casa, não negou a informação da Gazeta de que é candidato à vaga de líder. Apenas justificou não haver desentendimento após a eleição da Mesa Diretora. |OR

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