app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Política

Renan gosta, mas n�o antecipa decis�o

| PLINIO LINS Editor de Política O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse ontem à Gazeta que o fim da verticalização nas coligações partidárias não deve mudar substancialmente a disposição de forças na disputa eleitoral em Alagoas porque, aqui, o

Por | Edição do dia 27/01/2006 - Matéria atualizada em 27/01/2006 às 00h00

| PLINIO LINS Editor de Política O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse ontem à Gazeta que o fim da verticalização nas coligações partidárias não deve mudar substancialmente a disposição de forças na disputa eleitoral em Alagoas porque, aqui, o quadro “já estava desengessado” antes da decisão da Câmara. “Vai permitir mais movimentos aos partidos, mas não altera muito o quadro geral”, disse. Renan continua não dizendo se estará ou não entre os candidatos ao governo do Estado. A decisão, segundo ele, ainda demora pelo menos um mês. “Até o final de fevereiro devemos concluir as conversas”. Renan não comenta a movimentação do deputado João Lyra nem a aproximação do petebista com o deputado Celso Luiz (PMN). Celso, aliás, já disse que o fim da verticalização não altera em nada a situação de seu partido – o PMN tem pouca expressão nacional. Renan diz que defende a verticalização, “mas como componente de uma reforma política ampla, não como um pressuposto”, e argumenta: “Uma coisa é ter coligações verticalizadas com quatro ou cinco partidos de caráter nacional. Isso seria correto. Outra coisa, muito diferente, é a realidade que existe hoje. São 29 partidos registrados no TSE, dos quais 19 com representação no Congresso Nacional. Verticalizar as coligações nessa situação é estabelecer o caos”, diz. PSDB O senador Teotonio Vilela Filho – que se diz “pré-candidato” numa eventual negativa de Renan – se disse favorável à verticalização, mas numa realidade partidária diferenciada. “Na prática, o fim da verticalização facilita as alianças”, avaliou. Ele lembrou que na eleição de 2002, PSDB e PMDB firmaram uma “aliança branca” de apoio à candidatura de Ronaldo Lessa ao governo do Estado, enquanto PSB e PSDB tinham candidato próprios à Presidência. “Não podíamos aparecer juntos na televisão ou em fotos de campanha, mas dividimos palanques e a população entendeu que o nosso apoio era ao governador”, lembrou. O fim da verticalização, segundo Vilela, torna possível uma coligação PSDB-PMDB nas eleições do Estado, mesmo que ambos lancem candidatos a presidente da República.

Mais matérias
desta edição