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Renan gosta, mas n�o antecipa decis�o

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| PLINIO LINS Editor de Política O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse ontem à Gazeta que o fim da verticalização nas coligações partidárias não deve mudar substancialmente a disposição de forças na disputa eleitoral em Alagoas porque, aqui, o quadro ?já estava desengessado? antes da decisão da Câmara. ?Vai permitir mais movimentos aos partidos, mas não altera muito o quadro geral?, disse. Renan continua não dizendo se estará ou não entre os candidatos ao governo do Estado. A decisão, segundo ele, ainda demora pelo menos um mês. ?Até o final de fevereiro devemos concluir as conversas?. Renan não comenta a movimentação do deputado João Lyra nem a aproximação do petebista com o deputado Celso Luiz (PMN). Celso, aliás, já disse que o fim da verticalização não altera em nada a situação de seu partido ? o PMN tem pouca expressão nacional. Renan diz que defende a verticalização, ?mas como componente de uma reforma política ampla, não como um pressuposto?, e argumenta: ?Uma coisa é ter coligações verticalizadas com quatro ou cinco partidos de caráter nacional. Isso seria correto. Outra coisa, muito diferente, é a realidade que existe hoje. São 29 partidos registrados no TSE, dos quais 19 com representação no Congresso Nacional. Verticalizar as coligações nessa situação é estabelecer o caos?, diz. PSDB O senador Teotonio Vilela Filho ? que se diz ?pré-candidato? numa eventual negativa de Renan ? se disse favorável à verticalização, mas numa realidade partidária diferenciada. ?Na prática, o fim da verticalização facilita as alianças?, avaliou. Ele lembrou que na eleição de 2002, PSDB e PMDB firmaram uma ?aliança branca? de apoio à candidatura de Ronaldo Lessa ao governo do Estado, enquanto PSB e PSDB tinham candidato próprios à Presidência. ?Não podíamos aparecer juntos na televisão ou em fotos de campanha, mas dividimos palanques e a população entendeu que o nosso apoio era ao governador?, lembrou. O fim da verticalização, segundo Vilela, torna possível uma coligação PSDB-PMDB nas eleições do Estado, mesmo que ambos lancem candidatos a presidente da República.

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