Política
PRTB reafirma compromissos do Frent�o

O presidente do PRTB de Alagoas, Elionaldo Magalhães, estranhou a decisão tomada pela direção do PPS após reunião que realizou em Maceió para estudar a permanência ou não do partido na Frente de Oposição. Segundo nota, o PPS considerou viável continuar no bloco oposicionista desde que não seja para apoiar uma possível candidatura de Fernando Collor ao governo. Para Elionaldo, trata-se de uma posição equivocada, assim como foi a anunciada pelo comando nacional do partido nos últimos dias. Para o dirigente do PRTB, o PPS mais uma vez deixou de levar em conta os termos definidos no encontro que resultou na criação da Frente de Oposição. Os seis partidos que formam a Frente PRTB, PFL, PPB, PDT, PPSD e PTB firmaram um acordo segundo o qual não fariam restrições ou vetos a qualquer legenda ou seus filiados com vistas às eleições de outubro- lembrou. Reunião O presidente do PRTB considera outro ponto importante o fato de que na reunião da última segunda-feira as lideranças partidárias presentes trataram de assuntos relativos somente à candidatura e reeleição de candidatos a deputado federal e estadual, não chegando a discutir qualquer proposta sobre eleição majoritária ou presidencial. Ele lembrou, ainda, ter sido discutida e acertada a necessidade de elaboração de um programa mínimo de governo, como uma alternativa a ser apresentada à sociedade alagoana. Este item, inclusive, ficou de ser debatido só a partir da reunião marcada para a próxima segunda-feira. Em nenhum momento chegamos a discutir compromisso relativo à elaboração de lista ou apoio a candidaturas para a Presidência da República e nem foi tocado em nome para a chapa majoritária, notadamente, para o governo de Alagoas. Portanto, qualquer decisão contrariando o que acertamos é inócua- prosseguiu Elionaldo, confirmando a continuidade dos entendimentos do bloco da Frente de Oposição. Sobre a condição imposta pelo PPS para permanecer no Frentão, o presidente do PRTB lembrou que Collor nem sequer decidiu ainda se vai ser candidato ao governo, considerando descabível a posição do PPS. E arrematou: Essa exigência seria uma incoerência. Afinal de contas, quem precisa dos votos de quem?.