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Nº 5759
Política

Governo diz que PMN n�o ser� oposi��o

| PETRÔNIO VIANA Repórter A secretária coordenadora de Articulação do governo estadual, Fátima Borges, negou ontem que o tratamento com relação aos 16 deputados estaduais filiados ao PMN fosse sofrer algum tipo de mudança. Na última sexta-feira, o PMN s

Por | Edição do dia 07/02/2006 - Matéria atualizada em 07/02/2006 às 00h00

| PETRÔNIO VIANA Repórter A secretária coordenadora de Articulação do governo estadual, Fátima Borges, negou ontem que o tratamento com relação aos 16 deputados estaduais filiados ao PMN fosse sofrer algum tipo de mudança. Na última sexta-feira, o PMN selou aliança com o deputado federal João Lyra (PTB) para as eleições de outubro deste ano. Lyra será candidato a governador, com o vice da chapa indicado pelo PMN. O nome mais provável é o do presidente da legenda e da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), deputado Celso Luiz. De acordo com Fátima Borges, mesmo com o acordo firmado com Lyra, a bancada do PMN na ALE não vai passar a ser tratada como oposicionista. “Esse não é o estilo do governador [Ronaldo Lessa, PDT]. Ele vai aguardar para ver o comportamento dos deputados do PMN. Celso Luiz confia no governador e se diz eleitor dele”, lembrou Fátima Borges. Segundo a secretária, o governador Ronaldo Lessa e o deputado Celso Luiz ainda mantêm contato e que a relação entre o Executivo e o Legislativo estadual não deverá sofrer abalo com a confirmação da aliança entre os grupos políticos de Celso e João Lyra. “Lessa e Celso sempre conversam sobre o cenário político. A ALE conhece a responsabilidade que tem com o governador e o vice [Luis Abílio de Sousa, PDT], no desenvolvimento do Estado. Essa aliança é política, dentro dos princípios democráticos, e não administrativa”, observou Fátima Borges. Na opinião da secretária, o deputado e o governador “são amigos” e, dentro dessa amizade, “vão conversar para que haja sempre um entendimento”. “Além do governo e da ALE, o maior prejudicado seria o povo alagoano. A ALE sempre deu todo apoio ao governo e não vai ser a aliança que vai modificar isso”, avaliou. Remanejamentos No fim do mês de dezembro do ano passado, a ALE aprovou o Orçamento Anual do Estado com a condição de que o governo não tivesse margem para remanejamento de recursos. Dessa forma, cada pedido de suplementação orçamentária deverá passar pelo crivo do Legislativo. Dessa forma, mudança no tratamento em relação à bancada do PMN na ALE poderia ter como conseqüência a rejeição desses pedidos de suplementação. A secretária Fátima Borges não acredita nessa possibilidade. Para ela, as declarações do deputado Celso Luiz de que o PMN manterá a governabilidade na ALE demonstram a boa intenção do partido. O deputado declarou ontem que não espera mudança na forma como os parlamentares do PMN são vistos pelo Palácio. Celso voltou a afirmar que pretende continuar dando sustentação ao governo dentro da ALE e negou que a bancada possa “barrar” os pedidos de suplementação do Executivo. “Não acredito em uma mudança. Só temos o compromisso com o Estado de dar sustentação e tranqüilidade. Vamos esperar o governo mandar os pedidos e vamos autorizar. Já está tudo combinado com o Luis Abílio”, revelou. ### Renan, Lessa e Téo Vilela têm reunião política na sexta, 10 O presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), deputado Celso Luiz (PMN), confirmou ontem que a probabilidade de uma candidatura do senador Teotônio Vilela Filho (PSDB) ao governo do Estado é maior, hoje, do que a candidatura do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB). De acordo com Celso, em uma conversa que teve no último domingo com a ex-prefeita de Maceió e atual secretária estadual de Saúde, Kátia Born (PSB), ouviu da pessebista que Renan não seria candidato ao governo e que “ela acha que vai ser o Téo”. A secretária coordenadora de Articulação, Fátima Borges, informou que, enquanto Renan Calheiros não anuncia oficialmente se será candidato ou não, “nós continuamos com a candidatura dele”. “Se ele [Renan] disser não, a outra perspectiva é o Téo ou o Abílio”, explicou. Sobre a possibilidade do vice-governador abrir mão de sua candidatura para apoiar Vilela, Fátima Borges disse apenas que “Abílio é um conciliador”. De acordo com Fátima, Abílio já estaria montando a equipe de governo que vai trabalhar ao seu lado a partir de abril. Ontem, o secretário de Comunicação Social do Estado, Joaldo Cavalcante, confirmou uma reunião realizada no último fim de semana, entre Renan Calheiros e o governador Ronaldo Lessa. Segundo Cavalcante, os dois conversaram sobre “o cenário político alagoano”. Uma nova reunião, desta vez com a presença do senador Teotônio Vilela, está marcada para a próxima sexta-feira. O secretário de Comunicação negou que o governador Ronaldo Lessa tenha perdido a confiança no nome de Luis Abílio na disputa pelo governo do Estado. “O governador sempre reiterou seu apoio à candidatura de Renan. Mas as pesquisas têm mostrado um crescimento da popularidade de Abílio. Lessa não faz restrições à candidatura dele. Abílio vai assumir o governo a partir do dia 30 de março e a ausência de Renan da disputa pode fortalecer sua candidatura”, avaliou Cavalcante. Lessa está afastado do governo desde o dia 20 de janeiro, quando foi submetido a uma cirurgia em São Paulo. O secretário Joaldo Cavalcante negou que o afastamento de Lessa pudesse se estender até o mês de março, quando deverá se desimcompatibilizar do cargo. Segundo Cavalcante, o governador deverá reassumir no dia 22 deste mês. Lessa estaria em Maceió, de repouso, seguindo orientações médicas. |PV

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