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Nº 5759
Política

PT do B quer definir logo candidato

| PETRÔNIO VIANA Repórter O presidente do diretório estadual do PT do B, Marco Toledo, que compõe o grupo político do governador Ronaldo Lessa (PDT), declarou, na tarde de ontem, considerar que já é o momento do grupo definir o nome que vai representar

Por | Edição do dia 11/02/2006 - Matéria atualizada em 11/02/2006 às 00h00

| PETRÔNIO VIANA Repórter O presidente do diretório estadual do PT do B, Marco Toledo, que compõe o grupo político do governador Ronaldo Lessa (PDT), declarou, na tarde de ontem, considerar que já é o momento do grupo definir o nome que vai representar o bloco governista na disputa pelo governo do Estado. “Não podemos dizer que está cedo para isso. Tarde não está, mas não é cedo”, avaliou. Toledo considera que a confirmação da aliança entre o PTB do deputado federal João Lyra e o PMN do presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), deputado Celso Luiz, “não mudou muito” o calendário de discussão do grupo de Ronaldo Lessa. “Não estamos sendo pautados por esse evento”, disse. O PT do B não participou da reunião, realizada na última quarta-feira, com lideranças dos partidos que compõem o bloco governista. Segundo Toledo, ele se encontrava no interior do Estado o que o impediu de comparecer ao encontro. “Essa foi uma reunião de emergência, que não estava programada. Vai acontecer uma reunião mais ampla, no mais tardar na próxima quarta-feira e nós vamos participar”, disse. Toledo informou que o partido mantém o indicativo de apoio à candidatura do vice-governador Luis Abílio de Sousa (PDT) ao governo do Estado nas eleições de outubro deste ano. O líder do PT do B enfatizou que o partido vai continuar compondo o bloco governista na composição para a disputa eleitoral. Para Toledo, o quadro eleitoral de 2006 “já está bem definido”. “Vamos continuar acompanhando o governador Ronaldo Lessa (PDT), primeiro em sua candidatura ao Senado. Em segundo, o bloco do governo, o que será definido entre os nomes que estão sendo discutidos para a disputa pelo governo do Estado. Dentro desses nomes, o PT do B tem o posicionamento. O nome de Luis Abílio é o nome sugerido pelo partido, nesse arco de alianças”, explicou Toledo. Entretanto, caso o nome escolhido pelo grupo palaciano seja outro, segundo Marco Toledo, o PT do B deverá acatar. “Não sendo o Luis Abílio o indicado, nós marcharemos com o candidato do governo, mas o PT do B, depois de várias reuniões, ratifica a candidatura de Abílio”, disse. Toledo comentou ainda que o partido não tem restrições quanto aos outros nomes colocados pelo bloco governista, como o do senador Renan Calheiros (PMDB), a senadora Heloísa Helena (P-Sol) e o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB). “A questão não é restrição. É de encaminhamento. A gente acha que o atual vice-governador é o candidato que preenche mais requisitos para governar o Estado. Essa posição não é nova. Na eleição passada, nós fomos intransigentes na indicação de Luis Abílio para compor a chapa com Lessa. E nada mudou de lá para cá”, avalia Toledo. Proporcional O presidente do PT do B em Alagoas avalia que o partido terá importância “significativa” na disputa pelas vagas na ALE e na Câmara Federal. “Nós temos por volta de 28 candidatos, com uma boa densidade eleitoral e acreditamos poder eleger em torno de cinco deputados estaduais em 2006”, informou Toledo, destancando, entre os candidatos que serão apresentados pelo partido, o nome do ex-governador Moacir Andrade e do ex-prefeito de Santana do Ipanema, Marcos Davi. “Ainda não definimos quem vai disputar as vagas na ALE e na Câmara Federal, mas temos um grupo muito bem dividido nas regiões do Estado. Nas eleições passadas, elegemos dois deputados estaduais. Na anterior, de 1998, elegemos um. Isso demonstra que o partido vem crescendo. O PT do B não precisa de coligação para a disputa para a ALE mas, para federal, vamos precisar de uma coligação”, observa Toledo.

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