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Nº 5759
Política

PMDB n�o pode ser vice, diz Garotinho

| ODILON RIOS Repórter O pré-candidato a presidente da República pelo PMDB, Anthony Garotinho, esteve ontem pela manhã em Maceió em clima de campanha. Garotinho defendeu uma candidatura do próprio PMDB à presidência da República e descartou a vaga de v

Por | Edição do dia 19/02/2006 - Matéria atualizada em 19/02/2006 às 00h00

| ODILON RIOS Repórter O pré-candidato a presidente da República pelo PMDB, Anthony Garotinho, esteve ontem pela manhã em Maceió em clima de campanha. Garotinho defendeu uma candidatura do próprio PMDB à presidência da República e descartou a vaga de vice em qualquer situação. “Um partido do tamanho do PMDB não pode deixar de apresentar candidatura no primeiro turno das eleições”, destacou. E adiantou o programa do PMDB a Presidência, que inclui redução dos juros, da carga tributária e aumento do crédito. “Isso estimularia o desenvolvimento”, apontou. Para ele, no partido, o “sentimento” de 95% é pela definição para um candidato próprio do PMDB”. “Ser vice de Lula ou do PSDB, não há espaço”. Ele evitou dar notas ao governo do presidente. “Quem dá nota é o povo”. Garotinho disputa com o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, a vaga de candidato peemedebista à Presidência. As prévias do partido acontecem no dia 19 de março e o prazo de inscrição de novos candidatos será até o dia 10. Críticas Em Alagoas, Garotinho criticou a política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou moralidade na política e se disse o candidato mais forte a disputar, pelo PMDB, a vaga ao Palácio do Planalto. O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), não foi ao encontro. (Ver detalhes abaixo). “Creio que os números falam por si. Recebemos um trabalho feito pela Folha de São Paulo indicando que 68% dos militantes do PMDB me apóiam”, disse o pré-candidato, ex-governador do Rio de Janeiro. “Creio que minha candidatura será vitoriosa”, resumiu. Segundo ele, os diretórios peemedebistas do Maranhão, Goiás e Rondônia apóiam sua candidatura a Presidência. “Em Alagoas, nas últimas eleições, para a Presidência da República fui um dos mais votados”, analisou. ### Renan não vem; PMDB descarta ficar neutro O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), não foi ao café-da-manhã, com palestra e entrevista coletiva, do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Ele estava em Natal, na inauguração de um shopping. A previsão é que Renan estivesse em Maceió, participando do desfile do bloco “Pinto da Madrugada”, o que acabou não acontecendo. Porém, segundo Garotinho, houve contato telefônico com Renan. “Ele me disse que marquei muito em cima da hora a vinda ao Estado. Marquei mesmo”, disse o pré-candidato do PMDB a Presidência da República. Nomes peemedebistas e de outros partidos receberam Garotinho, como o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB), o cardiologista José Wanderley (PMDB), que disputou as eleições na capital em 2004, o ex-governador Divaldo Suruagy (Prona) e o suplente de deputado federal Jorge VI (PSC). Segundo Olavo, “está decidido” que o PMDB deve ter candidatura própria a Presidência e descartou que o partido em Alagoas tenha preferência de nomes nas prévias da sigla. “Minha presença se dá no sentido de receber os candidatos do PMDB, tanto o Rigotto quanto o Garotinho”, explicou. Perguntado quem seria o candidato mais forte do PMDB, respondeu: “Falo com base nas pesquisas. Por elas, o ex-governador Garotinho é o mais forte”. O deputado federal não revelou preferências na disputa, mas adiantou que “não há possibilidade de neutralidade” no diretório alagoano. “Neutralidade não é posição política”. Na quarta-feira passada, o PMDB nacional decidiu que os votos de cada Estado terão pesos diferentes, mostrando o peso do partido em cada um. Alagoas tem um colégio eleitoral considerado “menor”. |OR

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