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Nº 5759
Política

Alian�a PFL-PSDB est� dif�cil em Alagoas

PETRÔNIO VIANNA ODILON RIOS Repórteres O vice-presidente da Câmara dos Deputados, José Thomaz Nonô (PFL), descartou qualquer tipo de aliança com seu arqui-rival, o governador Ronaldo Lessa (PDT), que admitiu, no começo da semana, que aceitaria subir no

Por | Edição do dia 22/03/2006 - Matéria atualizada em 22/03/2006 às 00h00

PETRÔNIO VIANNA ODILON RIOS Repórteres O vice-presidente da Câmara dos Deputados, José Thomaz Nonô (PFL), descartou qualquer tipo de aliança com seu arqui-rival, o governador Ronaldo Lessa (PDT), que admitiu, no começo da semana, que aceitaria subir no palanque ao lado do deputado, caso seja confirmada a aliança nacional entre o PSDB e o PFL e a verticalização das coligações partidárias seja mantida para as eleições deste ano. “É uma briga localizada, as pessoas têm que se aturar. Olhar mais as qualidades e esquecer os defeitos, quando as pessoas não estão acostumadas a estarem juntas. Eu não tenho dificuldade com ninguém. A dificuldade tem sido sempre mais do Nonô comigo do que eu com ele”, comentou Lessa, na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). “O PFL trabalha em cima de suas diretrizes, definidas no ano passado. Essas diretrizes dizem que somos oposição ao governo Lula, oposição ao governo Lessa e situação em relação ao prefeito Cícero Almeida (PTB). Não trabalhamos com a alternativa de ser vice na chapa do senador Teotônio Vilela (PSDB). Isso não é pessoal, é uma diretriz do partido. O PFL é oposição, não vai indicar vice”, enfatizou. Até o momento, Vilela é tido como candidato do grupo de Lessa ao governo. “Eu defendo a coligação nacional do PFL com o PSDB, mas a questão no Estado vai ser colocada pontualmente em conversas com o Geraldo Alckmin [pré-candidato do PSDB à Presidência]”, emendou Nonô. Processo-crime Sobre as composições com o governador alagoano que, com a verticalização, teria de ficar no mesmo palanque de Lessa, e sua tentativa de fechar com os tucanos alagoanos, Nonô não hesitou: “O Téo quer conversar. Aceito. Mas o governador disse que eu tinha vínculo com o sindicato do crime. Movi um processo-crime contra ele e a ação vai continuar quando o governador sair do governo”, contou Nonô. Articulações As articulações do PFL e do PSDB para um possível acordo nacional foram discutidas em um encontro entre caciques do PFL e Alckmin, em um hotel paulista, na segunda, 20. Leia mais sobre PFL e PSDB na página A8 “O presidente Jorge Bornhausen tinha conversado com ele no domingo. Conversamos sobre o PFL e o PSDB. Colocamos as questões estaduais, um exame dele e o nosso para ver o que acontecia nos estados”, detalhou Nonô, informado que Alckmin vai se encontrar na sexta-feira com o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, o mais provável candidato pefelista a vaga de vice. Maia era candidato a presidente, mas uma suposta crise nos hospitais públicos do Rio, no ano passado, acabou enfraquecendo o prefeito carioca. “Ficamos de aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que deve sair na quinta”, ressaltou o vice-presidente da Câmara, lembrando da manutenção ou não da verticalização. O dispositivo constitucional iguala nos estados as composições fechadas pelos partidos na esfera nacional. “Todo mundo prevê que vai permanecer”, acredita. O deputado José Thomaz Nonô negou ontem que o deputado estadual Antônio Albuquerque (PFL) estaria servindo de interlocutor entre o PFL e o bloco governista de Lessa. Albuquerque teria voltado esta semana a Brasília para mais um encontro com Renan Calheiros (PMDB).

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