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Nº 5759
Política

Tumulto e den�ncia marcam elei��o

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Desorganização, tumulto e denúncias de fraude e da influência de políticos com mandato (deputados e vereadores) marcaram, mais uma vez, a eleição para escolha dos representantes dos conselhos tutelares de Maceió. Apesar dos pro

Por | Edição do dia 28/03/2006 - Matéria atualizada em 28/03/2006 às 00h00

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Desorganização, tumulto e denúncias de fraude e da influência de políticos com mandato (deputados e vereadores) marcaram, mais uma vez, a eleição para escolha dos representantes dos conselhos tutelares de Maceió. Apesar dos problemas, a avaliação da comissão eleitoral e do Ministério Público, que acompanhou todo o processo, é de que a eleição, este ano, foi mais tranqüila do que a do ano passado. “Até na apuração houve mais transparência. Acompanhamos a abertura de cada envelope e os números eram acompanhados por um datashow”, destaca o promotor Max Martins, que coordenou a equipe de observadores do Ministério Público. Ele informou que a apuração terminou por volta das 2h da manhã de ontem, sem que fosse registrado nenhum recurso. “Houve algumas ocorrências comuns a qualquer eleição. Ausência de mesários, atraso na votação, urna quebrada, mas nada de grave”, assegurou ele. E não faltaram reclamações de suposta compra de votos, influência de políticos e transporte de eleitores por cabos eleitorais. Mas não houve nenhum flagrante. “O problema é que as pessoas denunciam, mas não dizem o nome de quem estava comprando ou vendendo voto, e o flagrante é muito difícil”, diz o promotor Max Martins. Quanto ao transporte, ele diz que o Ministério Públio esteve vigilante, mas a resolução do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, que coordena a eleição, é omisso em relação a esse item. Para eleitores e candidatos, a desorganização foi um dos fatores negativos, e levou, inclusive, muita gente a desistir de votar. Em alguns locais, as filas enormes e a demora no processo resultaram numa espera de até duas horas. O candidato Arioldo Alves também reclamou. “Houve muita denúncia de compra de votos a R$ 10 e a R$ 20. Rolou mais de R$ 50 mil na nossa região (Tabuleiro). Espero que o Ministério Público consiga apurar e punir os culpados”, diz ele, que participou da eleição pela primeira vez, e ficou em 7º lugar, entre os 18 candidatos que concorreram ao Conselho Tutelar da 7ª região. Outra iregularidade denunciada por ele foi o uso de veículos da administração pública municipal a serviço de um candidato. Arioldo diz que tem os números das placas, e vai encaminhar à Justiça. Segundo a presidente da comissão eleitoral, Silvia Souza Campos, 32 candidatos concorreram e cinco foram eleitos para cada conselho (o das regiões 1 e 2 e o da 7ª região).

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