Governo e MP analisam crime organizado
| ODILON RIOS Repórter Um dia depois de o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Estácio Gama, declarar à Gazeta que maus políticos poderiam estar por trás do crime organizado em Alagoas, o governador Luis Abílio (PDT) e o procurador-ge
Por | Edição do dia 13/04/2006 - Matéria atualizada em 13/04/2006 às 00h00
| ODILON RIOS Repórter Um dia depois de o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Estácio Gama, declarar à Gazeta que maus políticos poderiam estar por trás do crime organizado em Alagoas, o governador Luis Abílio (PDT) e o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, discutiram o assunto ontem, na primeira visita de Abílio à sede do MPE, no Poço. Na discussão, aberta à imprensa, Abílio falou da pobreza como geradora da violência. O procurador-geral lembrou que, apesar do trabalho de combate ao crime organizado no Estado, classificou a tarefa como sem fim: Esse é um tipo de trabalho que não tem fim. Após a reunião, Fonseca não excluiu o envolvimento de políticos com o crime organizado e disse que o MPE estava preparado para enfrentar as surpresas que poderiam vir no decorrer das investigações. Tudo é possível. As investigações estão em andamento e evidentemente mais adiante poderemos chegar a alguns nomes que poderão ser surpresa para a sociedade. Mas, só podemos afirmar isso com convicção, depois de toda a investigação realizada, contou o procurador-geral de Justiça. ///