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Nº 5759
Política

Governo e MP analisam crime organizado

| ODILON RIOS Repórter Um dia depois de o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Estácio Gama, declarar à Gazeta que “maus políticos” poderiam estar por trás do crime organizado em Alagoas, o governador Luis Abílio (PDT) e o procurador-ge

Por | Edição do dia 13/04/2006 - Matéria atualizada em 13/04/2006 às 00h00

| ODILON RIOS Repórter Um dia depois de o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Estácio Gama, declarar à Gazeta que “maus políticos” poderiam estar por trás do crime organizado em Alagoas, o governador Luis Abílio (PDT) e o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, discutiram o assunto ontem, na primeira visita de Abílio à sede do MPE, no Poço. Na discussão, aberta à imprensa, Abílio falou da pobreza como geradora da violência. O procurador-geral lembrou que, apesar do trabalho de combate ao crime organizado no Estado, classificou a tarefa como “sem fim”: “Esse é um tipo de trabalho que não tem fim”. Após a reunião, Fonseca não excluiu o envolvimento de políticos com o crime organizado e disse que o MPE estava “preparado” para enfrentar as “surpresas” que poderiam vir no decorrer das investigações. “Tudo é possível. As investigações estão em andamento e evidentemente mais adiante poderemos chegar a alguns nomes que poderão ser surpresa para a sociedade. Mas, só podemos afirmar isso com convicção, depois de toda a investigação realizada”, contou o procurador-geral de Justiça. ///

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