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Nº 5759
Política

Vereador foragido tem licen�a de 72 dias

| GILVAN FERREIRA Repórter Rio Largo - Por 6 votos a 2, a Câmara Municipal de Rio Largo concedeu ontem uma licença de 72 dias ao vereador Júnior Pagão, acusado de envolvimento em homicídios, seqüestros e assaltos, e que está foragido da Justiça desde

Por | Edição do dia 21/04/2006 - Matéria atualizada em 21/04/2006 às 00h00

| GILVAN FERREIRA Repórter Rio Largo - Por 6 votos a 2, a Câmara Municipal de Rio Largo concedeu ontem uma licença de 72 dias ao vereador Júnior Pagão, acusado de envolvimento em homicídios, seqüestros e assaltos, e que está foragido da Justiça desde o dia 6 de janeiro passado. Com a decisão da Câmara, o vereador Júnior Pagão ficou livre da abertura de um processo de cassação do seu mandato por decoro parlamentar. O pedido de licença foi protocolado na Câmara de Vereadores pelo advogado de Júnior Pagão, Fernando Guerra, que apresentou uma procuração e requerimento, com a assinatura do parlamentar foragido, registrada no 1º Cartório de Ofício e Notas de Rio Largo. No requerimento, o vereador diz que há a necessidade de seu afastamento para tratar de assuntos particulares e pede que a Câmara conceda a autorização para que se ausente da Câmara por 72 dias - sem o recebimento dos seus vencimentos. Os vereadores Ionaide Cardoso Martins (PSDC), Milton Pontes (PPS), Cícero Inácio (PP), Reginaldo Alves de Mendonça Filho (PRP), Graça Calheiros (PSB) e Adriano Palácio (PV) votaram favorável à licença de Júnior Pagão. Já os vereadores Fernando James Collor de Mello (PRTB) e Toninho Lins (PSB) votaram contra a concessão da licença. A vereadora Fátima Alexandre (PSDB) encaminhou um atestado médico à Presidência da Câmara para explicar sua ausência na sessão. O vereador Fernando James, um dos que votaram contra a concessão da licença ao vereador Júnior Pagão, disse que seu voto era “auto-explicável”. Segundo ele, a Câmara de Vereadores de Rio Largo não deveria criar dificuldades para o cumprimento de uma decisão judicial. “O vereador Júnior Pagão é procurado pela Justiça e, na minha opinião, a decisão que foi tomada criou dificuldades para que o mandado da Justiça venha a ser cumprido”, esclareceu Fernando James. ///

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