Política
ALE quer lei estadual sobre res�duos s�lidos

A Assembléia Legislativa de Alagoas realizou ontem uma sessão especial para discutir a implantação de uma política de resíduos sólidos no Estado de Alagoas. A política de resíduos sólidos tem como objetivo principal preservar a saúde pública, protegendo e melhorando a qualidade do meio ambiente. Além disso, serve também para disciplinar o gerenciamento dos resíduos e estimular a implantação dos serviços de gestão destes mesmos resíduos sólidos no Estado de Alagoas. Por se tratar de uma política estadual, cabe ao governo do Estado, através do Instituto do Meio Ambiente (IMA), propor, coordenar, articular, gerir e acompanhar todas as etapas da elaboração da construção desta política e o passo inicial foi a realização do diagnóstico de resíduos sólidos nos 42 municípios mais populosos do Estado de Alagoas, incluindo Maceió. O próximo passo, segundo o coordenador estadual de política de resíduos sólidos em Alagoas, Fernando Toledo, será a realização do um Workshop nos dias 27 e 28 próximos, no auditório da Casa da Indústria, onde será elaborado um documento preliminar, que representará a proposta da referida política. Ainda conforme Toledo, a Assembléia Legislativa será de fundamental importância para dar amparo legal para a implementação de uma Lei estadual. A aprovação desta Lei trará benefícios ao meio ambiente e, principalmente, à sociedade, comentou Toledo. Lixo Para o autor da sessão, deputado Marcos Ferreira, a realização da mesma se deu em virtude de sua preocupação com a grande quantidade de lixo encontrado nas estradas do Estado e o caos social que isso pode representar para a população alagoana, provocando, entre outras coisas, diversas doenças. Precisamos urgentemente apresentar para a sociedade uma política de resíduos sólidos para o Estado de Alagoas, comentou o parlamentar. Já o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Petrúcio Bandeira (PSB), defendeu a realização de um seminário, com a participação de toda bancada federal do Estado, além de todos os prefeitos alagoanos. Isso é uma questão que envolve a União. Não podemos resolver a questão dos resíduos sólidos sem envolver o governo federal, enfatizou Bandeira. Para o representante do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Aluízio Ferreira, o que mais preocupa o Conselho é o total despreparo das prefeituras para tratarem de uma política de resíduos sólidos. Além deste problema, o que mais preocupa o representante do Crea é a questão do lixo tecnológico, como, por exemplo, a questão de bateria de celular e o lixo hospitalar. Precisamos de profissionais mais qualificados para tratar o assunto, defendeu.