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Seguran�a das elei��es continuar� com a Abin

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Brasília – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nelson Jobim, afirmou, ontem, que a Agência Brasileira de Informações (Abin), ligada à Presidência da República, continuará responsável pelo programa de segurança no transporte de dados das seções eleitorais para o setor de totalização de votos. Jobim tomou a decisão apesar dos apelos de partidos e de políticos para que o órgão do governo fosse retirado do processo eleitoral. “Ou fazemos com a Agência Brasileira de Informação ou utilizaremos os sistemas de Israel ou dos Estados Unidos. Para isso, teríamos de registrar todo o nosso sistema em um desses países e isso nós não faremos. Temos um sistema confiável, absolutamente correto”, afirmou o presidente do TSE durante uma palestra na Academia Nacional da Polícia Federal. Nelson Jobim criticou o presidente do PDT, Leonel Brizola, que questiona a votação eletrônica. “Brizola está com a cabeça voltada para 1960”, afirmou o presidente do TSE. “O problema básico com estes personagens é que eles desejam voltar ao sistema da votação a bico de pena. Chamam isso de voto vivo. É claro que o governador Brizola não deseja fazer fraude. Mas voltar ao voto vivo é o maior atraso que nós teríamos dentro do sistema nacional de votação”, completou. Jobim ironizou a proposta de Brizola de pedir ao ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter que seja observador na eleição deste ano. “O TSE não tem nenhuma restrição. Aliás, ele virá aqui para aprender. Porque, dos americanos, nós não temos nada para aprender. Eles é que têm para aprender”, concluiu.

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