| PETRÔNIO VIANA Repórter A substituição do presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), deputado Celso Luiz (PMN), já está mobilizando os grupos políticos que formam o Legislativo alagoano. Até o momento, apenas o deputado Antônio Albuquerque (PFL) confessou o interesse em ocupar o cargo a partir do ano que vem, quando terá início a nova legislatura; entretanto as articulações podem ser percebidas nos bastidores da Casa. Celso Luiz vai deixar a presidência da ALE porque preferiu disputar as eleições da semana passada como vice na chapa do deputado federal João Lyra (PTB) ao governo do Estado. ### Arthur Lira defende gestão de Celso Luiz Na semana passada, o deputado Arthur Lira (PMN), 1º secretário da atual Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), defendeu a atual administração da Casa e negou as alegações feitas por Antônio Albuquerque (PFL), enfatizando que todas as prestações de contas foram apresentadas. Lira é apontado como substituto natural de Celso Luiz (PMN) na presidência da ALE, devido a sua participação nas articulações que originaram o “chapão”. ### Parlamentares estão cautelosos Os deputados que compõem o bloco majoritário da Assembléia Legislativa do Estado (ALE) não assumem o interesse em manter o controle da Casa, mas alguns insinuam que isso seria “natural, uma vez que a força do grupo deverá obrigar os outros interessados a negociar. Na avaliação do deputado Isnaldo Bulhões, que preside a Comissão de Constituição e Justiça da ALE, ainda é cedo para debater a questão, mas o bloco majoritário larga na frente na futura disputa. ///