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Nº 5759
Política

Lessa vota em Alckmin e fala da derrota

| ODILON RIOS Repórter O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) voltou ontem a culpar a Justiça Eleitoral por não ter vencido as eleições para o Senado, há duas semanas, quando foi derrotado nas urnas pelo ex-presidente Fernando Collor (PRTB). Em sua prime

Por | Edição do dia 12/10/2006 - Matéria atualizada em 12/10/2006 às 00h00

| ODILON RIOS Repórter O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) voltou ontem a culpar a Justiça Eleitoral por não ter vencido as eleições para o Senado, há duas semanas, quando foi derrotado nas urnas pelo ex-presidente Fernando Collor (PRTB). Em sua primeira entrevista coletiva após as eleições, Lessa não poupou nem aliados de campanha, como o governador eleito Teotonio Vilela Filho (PSDB), que defendeu o enxugamento da máquina e cortes no duodécimo da Assembléia Legislativa. Quanto ao segundo turno, o ex-interlocutor do presidente Lula entre os governadores do Nordeste abriu seu voto e garantiu que vai apoiar e votar no ex-governador por São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “traiu o povo”. ### Elogios ao tucanato e crítica à Justiça Eleitoral Em entrevista coletiva, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) variou seu humor e seu tom de conversa com os jornalistas, mas sobre o candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, não poupou críticas. “O País precisa avançar para resgatar o modelo Republicano. Lula prometeu, mas traiu o povo”, sentenciou Lessa. ### Ex-governador diz que foi para o sacrifício, como Cristo O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) disse que sua candidatura “foi para o sacrifício” a fim de garantir a “continuidade do projeto” político, junto com o governador eleito Teotonio Vilela Filho (PSDB). “Até Jesus foi para o sacrifício”, afirmou. Lessa misturou em suas evocações Zumbi dos Palmares, herói do Quilombo dos Palmares no século XVII, e disse não guardar mágoas do povo. “A minha derrota é de menor importância. O projeto continua”, contou. ///

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