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Nº 5759
Política

Governador apela para o fim da greve

Patrícia Bastos Repórter A entrevista coletiva do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), ontem, acrescentou um tom “dramático” em à crise no funcionalismo público – devido à suspensão dos reajustes de salário concedidos no ano passado. Ele reforço

Por | Edição do dia 20/01/2007 - Matéria atualizada em 20/01/2007 às 00h00

Patrícia Bastos Repórter A entrevista coletiva do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), ontem, acrescentou um tom “dramático” em à crise no funcionalismo público – devido à suspensão dos reajustes de salário concedidos no ano passado. Ele reforçou que não pretende revogar o decreto 3.555, e fez um apelo para que os grevistas voltem ao trabalho. “Quero fazer um apelo aos servidores públicos – com exceção dos professores, todos os outros foram equacionados – para que voltem ao trabalho. Aos professores peço que confiem, porque nós estamos trabalhando para que eles sejam valorizados de todas as formas”, declarou o governador. ### Téo tenta justificar decreto com LRF Apesar da pressão dos servidores em greve e agora do Ministério Público para que o decreto que suspende os reajustes seja derrubado, o governador Teotonio Vilela manteve a posição firme em não voltar atrás. “Por uma questão da mais absoluta responsabilidade com o Estado, fomos obrigados a baixar um decreto suspendendo os reajustes de abril de 2006 para cá, porque desde aquele mês esses aumentos foram dados já infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Fiz isso com o coração partido, tão indignado quanto ficaram os servidores, mas tive que fazer para proteger o Estado”, afirmou Téo Vilela. ### “Situação das contas é catastrófica” | GILVAN FERREIRA Repórter O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disparou ontem a primeira crítica pública às contas deixadas pelos ex-governadores Luis Abílio (PDT) e Ronaldo Lessa (PDT). “A situação é catastrófica, principalmente pelo déficit deixado de R$ 400 milhões, incluindo a folha do mês de dezembro. Mas a minha equipe está se afinando, e a situação que hoje é nebulosa, são como as nuvens pesadas que devem passar e o azul voltar”, disse Téo em entrevista ao jornalistas. Durante todo o dia de ontem, além da coletiva, Téo percorreu as principais emissoras de TV tentando tranqüilizar os servidores, mas terminou abrindo a “ponta do iceberg” das contas de Lessa e Abílio. ### Usinas, Braskem e BR bancaram folha O governador Teotonio Vilela afirmou ainda que fez “o possível e o impossível” para buscar verba para pagar a volta do reajuste nos salários do servidores. “Percorri Brasília com o pires na mão e tive que recorrer ao expediente de antecipação da receita, que não deve ser usado toda hora”, disse Vilela. Ele revelou que esta antecipação de receita foi na ordem de R$ 9 milhões, conseguida com empresas do setor sucroalcooleiro, mais a Braskem e Petrobras. GF ///

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