Professor rejeita isonomia a conta-gotas
| PATRÍCIA BASTOS Repórter Nem a proposta construída pelo governo e o Ministério Público durante as sete horas de negociação em reunião que acabou às duas da manhã de ontem e nem o cansaço conseguiram vencer os sindicalistas que participaram do enco
Por | Edição do dia 25/01/2007 - Matéria atualizada em 25/01/2007 às 00h00
| PATRÍCIA BASTOS Repórter Nem a proposta construída pelo governo e o Ministério Público durante as sete horas de negociação em reunião que acabou às duas da manhã de ontem e nem o cansaço conseguiram vencer os sindicalistas que participaram do encontro com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). O resultado da longa rodada de negociações foi considerado péssimo pelos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal). O oferecimento do governador desfacela a isonomia e não estabelece sequer um prazo para concluir o parcelamento do reajuste. Não vamos aceitar migalhas, enquanto não tivermos garantia de que receberemos os 80%, a greve continua, afirmou a vice-presidente do Sinteal, Célia Capistrano, ressaltando que a mobilização dos professores não será afetada mesmo com a desocupação do prédio da Secretaria da Fazenda. ### MP diz que proposta não é ruim O procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, serviu de mediador entre os servidores e o governo na última rodada negociações. Apesar do empenho para que o Estado tenha condições de garantir o pagamento de 80% da isonomia, o governo não demonstrou o mesmo esforço em fazer o remanejamento de receita. Coaracy Fonseca foi o único presente à audiência entre o governo e os servidores que não considerou a reunião um fracasso total. ///