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Nº 5759
Política

MINA 18 ESTÁ EM PROCESSO DE ESTABILIDADE', APONTA DEFESA CIVIL

Segundo o órgão, equipamentos já não detectam atividades sísmicas e alterações em pressão

Por Livia Tenório | Edição do dia 21/12/2023 - Matéria atualizada em 21/12/2023 às 20h05

A Defesa Civil de Maceió informou ontem que a mina 18 da Braskem, no bairro do Mutange, está em processo de estabilização, apresentando redução na subsidência vertical (afundamento).

De acordo com o coordenador do órgão, Abelardo Nobre, os sismógrafos já não detectam atividades sísmicas no local e os piezômetros não mostram mais alterações em pressão.

Nobre ressaltou que ainda há um processo erosivo para acontecer de forma natural, aumentando um pouco o diâmetro, mas nada que não tenha sido previsto.

A Defesa Civil apresentará nos próximos dias um gráfico com dados mais consistentes, comparando a redução nesse processo e a estabilização. Em relação às demais minas, o monitoramento continua.

"As outras minas continuam sem apresentar alteração. Lembrando que toda a área sofre um processo de subsidência, que não é natural, mas que está sendo monitorada 24 horas", afirma o coordenador.

As recomendações de segurança feitas pelo órgão desde o início do colapso, para a população não transitar no local, continuam.

COLAPSO

No último dia 10, a mina 18, uma das 35 para extração de sal-gema na região, desmoronou. Parte da orla da lagoa Mundaú foi inundada.

Na superfície, foi estabelecida uma área de colapso, com raio de aproximadamente 234 metros. Essa distância tem três vezes o raio da mina, de 78 metros, segundo a Defesa Civil de Maceió.

Outra área de segurança tem cinco vezes o raio da mina.

A coordenação do Laboratório de Aquacultura e Ecologia Aquática (Laqua) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informou, na segunda-feira (18), que não houve alteração na qualidade da água da Lagoa Mundaú após o rompimento da cavidade. Os técnicos também disseram não haver relação do problema com a morte do sururu.

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