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Nº 5759
Política

Fiéis se reúnem para 1° missa do ano celebrada por arcebispo

Dom Antônio Muniz diz não ter data para saída e ressalta que coadjutor chega para “reforçar”

Por Jamylle Bezerra | Edição do dia 02/01/2024 - Matéria atualizada em 02/01/2024 às 04h00

Fiéis católicos se reuniram, nessa segunda-feira (1º) para a primeira missa do ano na Catedral Metropolitana de Maceió, celebrada pelo arcebispo da Arquidiocese de Maceió, Dom Antônio Muniz. Na ocasião, a igreja católica comemora a festividade de Maria, mãe de Deus, ao longo de todo o dia.

A fiel Patrícia Lima, de 45 anos, contou como estar na igreja nesse momento faz toda diferença, por se sentir mais abençoada. “Sinto-me um pouco mais abençoada por vir à missa, porque posso entregar o ano nas mãos de Deus e de Nossa Senhora. Isso dá uma sensação de benção e de paz”, comentou.

O início do ano novo trouxe, para a Igreja Católica em Maceió, o reforço de um bispo coadjutor, que chega para colaborar com o trabalho realizado pelo arcebispo. Dom Carlos Alberto Breis Pereira já está na capital e vem realizando celebrações em igrejas da capital, como a de São Lucas e a do Bom Parto.

Pouco antes da primeira celebração do ano na Catedral, Dom Antônio Muniz falou sobre as expectativas para 2024 e o que representa a chegada do coadjutor para a Igreja. “A designação de um coadjutor foi um pedido meu atendido pelo Papa Francisco e fico muito feliz de ter me concedido essa graça. Ele chega para reforçar e ajudar o bispo, que está ficando velho”, diz, falando sobre si mesmo.

Na prática, para os fiéis, Dom Antônio explica que a chegada do bispo não vai trazer mudanças no funcionamento da Igreja em Maceió. “Todo o trabalho continua igual, não tem nenhuma modificação na Igreja”, fala Dom Antônio.

Ele explica, no entanto, que Dom Beto, como é conhecido o coadjutor, vem com a missão de fazer uma transição, com direito a sucessão e diz também que tem tempo marcado para passar a missão, quando completar 75 anos. Hoje, Dom Antônio tem 72 anos.

A passagem do cargo pode acontecer antes dos 75, caso haja o pedido, mas o arcebispo destaca que ainda não colocou essa pauta na agenda. “Eu tenho tempo definido aqui. O bispo renuncia quando completa 75 anos de idade. Entrega uma carta no dia do aniversário. Se for o caso, por até pedir antes, não tem problema nenhum. Mas eu ainda não abri a agenda disso”, esclarece.

Sobre o ano de 2024, ele é firme ao dizer que nada muda. “Da Igreja, para 2024, as pessoas podem esperar o que sempre esperaram. Não tem o que mudar, a doutrina é a mesma, os ensinamentos da Igreja são os mesmos. Este ano, muda no sentido que vai ter um reforço a mais. Um bispo coadjutor que vem me ajudar na minha debilidade, na minha idade. É preciso que eu faça exatamente isso”, afirma Dom Antônio Muniz.

Por fim, ele conta que Dom Beto já tem feito celebrações na capital alagoana. “Ele já chegou, já está conosco e hoje [ontem] celebra no Bom Parto. Ele é franciscano e a primeira Igreja em que ele celebrou em Maceió foi a do Bom Parto, junto com os frades franciscanos que também lá estiveram. Essa semana, ele também já celebrou em São Lucas”, fala.

Dom Beto assume o cargo oficialmente no próximo sábado (6). Em entrevista recente à Gazeta, ele destacou que chega para colaborar com Dom Antônio Muniz em vários aspectos dentro da Arquidiocese, como na formação de seminaristas, na animação e nas celebrações, tendo em vista alguns problemas de saúde que o arcebispo tem apresentado. “Eu irei atuar apoiando o seu arcebispado”, pontuou.

Natural de Santa Catarina, Dom Beto já reside há bastante tempo no Nordeste. Antes de ser designado para a capital alagoana, ele vinha atuando como bispo, desde 2016, na Diocese de Juazeiro, na Bahia.

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