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Lula estende recesso e adia retorno a Brasília

Presidente visitou ontem o Quilombo de Marambaia, na região onde passou as festividades de fim de ano

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OO presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu estender o recesso de final de ano e adiou o retorno para Brasília, inicialmente previsto para esta quarta-feira, 3. De acordo com interlocutores do governo, a expectativa é que Lula volte à capital federal hoje.

O chefe do Executivo escolheu passar as festas de final de ano na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro. Ele embarcou no dia 26 de dezembro para o destino. A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, acompanha o petista.

A Restinga de Marambaia é um pedaço privativo do litoral fluminense nas áreas dos municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí e Mangaratiba. O local é administrado pela Marinha, pelo Exército Brasileiro e pela Força Aérea Brasileira (FAB) e, por se tratar de uma área militar, seu acesso é restrito. Na região, há também uma unidade de treinamento de fuzileiros navais.

Após o adiamento da sua volta a Brasília, Lula publicou, na manhã desta quarta, uma foto sua no mar. “Reencontro com o mar para começar 2024 com muita energia para rodar o Brasil”, escreveu o presidente em mensagem no X, antigo Twitter.

DECISÕES

O retorno de Lula à capital federal será acompanhado de decisões a serem tomadas pelo governo federal. No dia 8 de janeiro, a gestão Lula 3 planeja um ato de “aniversário” de um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília. Os governadores serão convidados para participar.

A data, inclusive, representará o último dia do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no cargo. Dino teve o nome aprovado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Senado em dezembro e deve assumir como ministro da Corte Suprema no final de fevereiro. A substituição, contudo, ainda é incerta, já que Lula ainda não decidiu o nome para chefiar a pasta.

QUILOMBO

Lula visitou ontem o Quilombo de Marambaia, no Rio de Janeiro, região onde passou as festividades de final de ano. Em vídeo publicado nas redes sociais, o petista disse que apenas com o conhecimento sobre a exploração ocorrida no Brasil a populações indígenas e negras é que será possível construir um País “mais digno para o povo”.

De acordo com Lula, o quilombo representa uma “marca triste” de um momento histórico nacional. “Isso é um período que a gente não pode esquecer nunca porque é do não esquecimento que a gente vai construindo a história do Brasil do jeito que ela é”, afirmou Lula, em vídeo publicado no X, antigo Twitter.

O chefe do Executivo afirmou que o objetivo de sua visita foi para aprender e conversar com a população quilombola para saber sobre melhorias na região. O presidente disse que terá uma conversa com o Ministério Público, com a Marinha e com o Ministério da Igualdade Racial para tratar sobre ajustes necessários que o Executivo federal pode fazer.

“Conversei com as pessoas e pude ver as ruínas de uma senzala. Não devemos esquecer o que já aconteceu no nosso País, principalmente toda exploração e sofrimento causado às pessoas negras e indígenas. É assim que poderemos construir um Brasil melhor e mais digno para o povo”, disse.

“Eu vim fazer essa visita aqui porque é muito importante que a sociedade brasileira saiba o que já foi o Brasil, o que é o Brasil e o que pode ser o Brasil”, acrescentou. “Temos que aproveitar esse momento histórico que vivemos no Brasil para tentar recuperar não apenas a história verdadeira mas o direito pleno das pessoas.”

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