Política
Gautama quer receber R$ 3 mi por obra em barragem

Patrícia Bastos Repórter Mesmo que o Estado cancele o contrato com a empreiteira Gautama para a continuidade das obras do Sistema Pratagy, atendendo à recomendação da auditoria feita pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) para declarar a empresa inidônea, o governo deverá enfrentar uma ação judicial pelo pagamento da etapa da construção da barragem Duas Bocas que foi executada depois da Operação Navalha da Polícia Federal. ### Diretora acusa ex-secretário por serviço mal feito A diretora comercial da Gautama, Fátima Palmeira, declarou ainda que as informações fornecidas pelo secretário Sérgio Moreira sobre as obras da macrodrenagem do Tabuleiro do Martins são equivocadas. ?A construtora Gautama esclarece que os serviços não foram mal executados, ou mal feitos como o secretário insiste em passar para a opinião pública?. De acordo com ela, os problemas de deslizamentos de terra ocorridos na área da obra, que está paralisada há dois anos por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que encontrou indícios de sobrepreço, foram provocados por um ?equívoco? cometido pelo ex-secretário de Infra-estrutura, Carlos Alberto, ainda durante a gestão de Ronaldo Lessa (PDT). ### Último pagamento teria envolvido propina O último pagamento recebido pela Gautama foi de R$ 3,1 milhões, ocorrido pouco antes da Operação Navalha. Conforme o relatório da CGE, o pagamento foi feito sem o ?atesto? de engenheiro responsável. Entretanto, de acordo com informações da Gautama, aconteceu apenas um problema burocrático, porque o documento do atesto não estava incluso no processo de pagamento, embora tenha acontecido verbalmente. ///