loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sábado, 01/03/2025 | Ano | Nº 5915
Maceió, AL
31° Tempo
Home > Política

Política

Lira convoca reunião com líderes para discutir emendas parlamentares

Encontro será realizado na próxima segunda-feira e vai avaliar vetos do governo ao Orçamento

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Imagem ilustrativa da imagem Lira convoca reunião com líderes para discutir emendas parlamentares

O Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chamou os líderes partidários para uma reunião na próxima segunda-feira (29), quando estará de volta a Brasília. O encontro tem o objetivo de medir o “humor” das lideranças na volta aos trabalhos, em fevereiro, com foco no corte feito pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas emendas parlamentares.

Na segunda (22), Lula sancionou o Orçamento de 2024 com um veto de R$ 5,6 bilhões nas emendas de comissão – dinheiro que parlamentares direcionam a seus redutos eleitorais.

Lira quer conversar pessoalmente com os líderes na próxima semana, mas já começou a debater o tema por telefone. Da reunião, pode sair uma reação oficial da Câmara ao corte nas emendas, que o governo disse ser necessário para equilibrar as contas públicas.

Durante a tramitação do orçamento, havia um acordo político para manter as emendas de comissão em R$ 11 bilhões. Os parlamentares, no entanto, elevaram o valor em R$ 5,6 bilhões.

Lira tem dito a aliados que, além de descumprir o acordo, nos últimos cinco anos o valor geral de emendas, não somente as de comissão, é de R$ 25 bilhões; a equipe econômica fala em R$ 17 bilhões. Essa divergência de números alimenta as tensões.

O Presidente da Câmara e deputados têm falado nos bastidores que o corte nas emendas se soma a outras pautas de difícil aceitação movidas pelo governo, como a medida provisória que reonera a folha de pagamento de 17 setores e a suspensão da isenção tributária de pastores e líderes religiosos.

Segundo esses parlamentares, esse “combo político” torna a volta aos trabalhos negativa para o governo e eleva a tensão entre Parlamento e Executivo.

Relacionadas