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Procuradoria da Fazenda Estadual bate recorde na recuperação de ativos
Mais de R$ 153 mi foram recuperados pelo Estado em 2023 e poderão ser investidos em políticas públicas e obras
Por Da Redação | Edição do dia 09/02/2024 - Matéria atualizada em 09/02/2024 às 04h00
O governo do Estado recuperou em 2023 R$ 153.855.591,18 com a cobrança de créditos tributáveis e não tributáveis, num trabalho da Procuradoria da Fazenda Estadual (PFE). O valor recorde será investido em projetos e políticas públicas.
Segundo a Procuradoria Geral do Estado, o aumento de mais de 370% em relação ao montante obtido em 2022 é fruto do aperfeiçoamento do trabalho dos procuradores da Fazenda e do fortalecimento das relações institucionais.
O valor da arrecadação já havia dobrado entre 2021 e 2022, subindo de R$ 15.090.857,05 para R$ 32.256.956,93. Mas, no ano passado, ultrapassou os R$ 150 milhões.
“A recuperação de ativos é uma das tarefas da PFE, e a importância desses valores está onde eles serão empregados, retornando para a sociedade através dos investimentos do Governo do Estado em obras como estradas, hospitais e políticas públicas”, ressaltou a procuradora-geral do Estado, Samya Suruagy.
De acordo com a procuradora Emmanuelle Pacheco, coordenadora da PFE, alguns fatores foram importantes para esse resultado histórico. Ela destaca a dinâmica de trabalho dos procuradores que integram o núcleo da Fazenda e que tem garantido mais agilidade nos ajuizamentos das ações.
“Nos últimos anos, temos revisto nossa forma de atuação e isso tem refletido na arrecadação. Preciso dizer que isso só seria possível diante de uma equipe disposta a buscar resultados da melhor forma possível, e falo dos procuradores, assessores, além de todos que compõem o nosso setor da dívida ativa. Temos muitas dificuldades, mas contamos com esse apoio para superá-las”, disse a coordenadora da Fazenda Estadual.
PARCERIAS
Segundo Emmanuelle Pacheco, outro fator preponderante que contribuiu para esse resultado foi o trabalho de intersetorialidade.
“Contamos também com parcerias importantes, como o Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), do Ministério Público Estadual (MP), com a Secretaria da Fazenda e com o Tribunal Administrativo de Tributos Estaduais (TATE)”, disse a procuradora.
O presidente do TATE, Ronaldo Carlos de Almeida, reforçou a atuação dos procuradores estaduais nos julgamentos das Câmaras e do Pleno. “A atuação da PGE foi extremamente importante, tanto com os embasamentos dos seus pareceres quanto na inscrição desses créditos na dívida ativa. O recorde de arrecadação é resultado desse trabalho do núcleo de procuradores que temos atuando aqui no Tribunal”, disse Ronaldo Carlos.