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Mais da metade dos moradores de Maceió não tem acesso à rede de esgoto

Em Alagoas, Murici apresenta a maior proporção de residências conectadas ao sistema

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Somente 46,87% dos moradores de Maceió têm acesso à rede de esgoto. A cidade está no 20º lugar entre os 102 municípios alagoanos, conforme dados do Censo Demográfico 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo, divulgados pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística].

Arapiraca, por outro lado, está na 48ª posição do ranking, com 20,64% de sua população contemplada.

Entre os municípios, Murici (86,39%) lidera a proporção de moradores com esgotamento pela rede geral ou pluvial. No ranking dos dez melhores aparecem, ainda, União dos Palmares (79,73%), Satuba (77,62%), Colônia Leopoldina (77,29%), Capela (71,29%), São José da Laje (70,10%), Campestre (69,88%), Maribondo (68,25%), Delmiro Gouveia (65,69%) e Boca da Mata (64,95%).
Na outra ponta, Olho d’Água Grande (0,09%) ocupa o último lugar na categoria, sequenciada por Maravilha (0,12%), Dois Riachos (0,15%), Coité do Nóia (0,25%), Minador do Negrão (0,35%), Limoeiro de Anadia (0,43%), Ouro Branco (0,49%), Tanque d’Arca (0,54%), Pindoba (0,55%), Cacimbinhas (0,55%) e Monteirópolis (0,65%).

Na contramão da média nacional, que aponta para a predominância do uso da rede geral, pluvial ou fossa ligada à rede (62,51%), a maior parte do esgotamento sanitário em Alagoas continua sendo feita de modo inadequado para as diretrizes do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).

No Estado, a principal forma de esgotamento ainda é feita por “fossa rudimentar ou buraco” (44,15% dos moradores ou mais de 1,37 milhão de pessoas). Nacionalmente, essa média é de 19,4%. Somente 33,12% dos moradores tinham acesso ao saneamento básico.

De acordo com o Censo 2022, Coité do Nóia (97,49%) é o município que faz mais uso proporcional da modalidade de esgotamento predominante no Estado, a fossa precária ou buraco, que, por sua vez, é utilizada por 0,29% dos moradores de Coqueiro Seco. Em Pindoba, mais de 44% dos moradores dos domicílios particulares permanentes utilizam como esgotamento sanitário os rios, lagos, córregos ou mares.

O uso da rede geral, pluvial ou fossa ligada à rede ocupa o segundo lugar no esgotamento sanitário em Alagoas, com proporção de 33,12% dos moradores. Em seguida, há uso da fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede (15,33%), vala (2,47%), ou outra forma (1,46%). Rios, lagos, córregos e mares são utilizados para o esgoto de 2,47% dos moradores desses domicílios – quase 77 mil pessoas.

ABASTECIMENTO

Alagoas ocupa o penúltimo lugar do Nordeste e o 21º no País em proporção de moradores de domicílios particulares permanentes que têm acesso ao abastecimento de água pela rede geral de distribuição – ou seja, pelo sistema de canos e tubulações que leva a água das estações de tratamento até os domicílios. Aqui, menos de 68% utilizam essa forma como principal fonte de abastecimento. Em contrapartida, a média nacional é de 82%.

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