loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
terça-feira, 24/06/2025 | Ano | Nº 5995
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Política

Política

Ministro confirma possibilidade de rever distribuição de dividendos

Silveira diz que divisão dos lucros extras da Petrobras será avaliada “no momento adequado”

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Os ministros da Fazenda e de Minas e Energia, Fernando Haddad e Alexandre Silveira, confirmaram nesta segunda-feira, 11, que a Petrobras poderá revisar sua decisão de reter os dividendos extraordinários em uma conta de reserva de remuneração de capital, conforme ficou estabelecido na semana passada.

Após a ordem do conselho derrubar as ações da Petrobras, com o temor de ingerência do governo federal sobre a direção da estatal, os dois ministros falaram à imprensa depois de reunião de mais de três horas que ocorreu nesta tarde no Palácio do Planalto, e buscaram ressaltar que a governança da petroleira está sendo respeitada.

Ao negar que o assunto tenha sido discutido no encontro, que também reuniu o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o ministro de Minas e Energia alegou que a distribuição dos dividendos é “dinâmica” e que a divisão destes recursos será avaliada no momento adequado.

Haddad afirmou que a conveniência de “quanto” e “quando” será a distribuição é uma decisão que caberá a Petrobras, repetindo mais de uma vez que não cabe à Fazenda opinar sobre a retenção ou a divisão desses recursos com os investidores.

Haddad e Silveira disseram que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, permanecerá no cargo. Segundo os ministros, a saída de Prates “nunca foi cogitada”. “É mais uma grande especulação. Eu atribuo as duas que houveram desde sexta-feira da reunião do conselho e também essa saída como especulações que não fazem bem ao Brasil. Em nenhum momento isso foi cogitado”, disse Silveira.

A decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários para acionistas gerou um tombo de R$ 55,3 bilhões no valor de mercado da empresa e criou uma polêmica para o governo federal, maior acionista da petroleira..

Relacionadas