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Voto dos evangélicos é alvo de disputa de candidatos majoritários

Segmento tem crescido em todo o País nos últimos anos e vem ampliando sua influência na política

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O voto dos evangélicos conta muito na disputa majoritária. O segmento tem crescido bastante em todo o País, não apenas em Maceió, sendo um público que tem uma capacidade de influência e de decisão grande.

O atual prefeito da capital, JHC (PL), tem vários membros religiosos na família e muita proximidade com líderes de denominações, mas os candidatos da oposição também devem intensificar as visitas a cultos cristãos daqui até o dia das eleições.

JHC tem a preferência declarada da Ordem dos Pastores Evangélicos de Alagoas, a Opeal. A entidade tem 400 representantes no Estado e 250 em Maceió e fez a indicação do apoio à reeleição do atual prefeito.

“A nossa orientação aos filiados é de apoio a JHC, mas todos são livres para tomarem suas decisões. Ouvimos a qualquer candidato que nos procure, analisamos as propostas para o governo e depois escolhemos um. Foi assim com o atual prefeito”, destacou o reverendo Jorge Sutareli, presidente da Opeal.

O Governador Paulo Dantas (MDB), recentemente, nomeou a pastora Claudia Balbino como secretária do Trabalho. Ela é uma das líderes da AD Brás em Alagoas e representa uma tentativa de aproximação com esse público.

O PT vai lançar o pastor Wellington Santos, da Igreja Batista do Pinheiro, como candidato a vereador. Ele é um nome respeitado, do campo progressista e atuante na defesa dos moradores e comerciantes dos bairros afundados.

A Assembleia de Deus em Alagoas, maior denominação evangélica do Estado, informou à Gazeta que vai se portar de maneira republicana ao longo da campanha eleitoral. Isso quer dizer que todo membro da igreja tem o direito de ser candidato e de optar por qualquer um para votar, seja na majoritária como na proporcional.

“Temos alguns membros candidatos e todos são tratados e apresentados de forma igual. Todo e qualquer candidato, independente de ser crente, de ser assembleiano, é apresentado quando chega lá. A igreja não vai oficialmente direcionar o apoio, mas os membros são livres para escolherem quem eles quiserem”, destacou Gunnar Nunes, relações públicas da AD Alagoas.

Ele acrescentou que a denominação se manterá neutra quanto aos candidatos a prefeito de Maceió, embora acredite que haja uma tendência de que a maior parte dos membros optem por políticos conservadores, de direita, inclusive filiados a partidos com esta ideologia.

“Mas, a igreja não orienta e nunca você vai ver o pastor-presidente dizendo para a liderança qual o direcionamento a ser dado nas eleições em relação a algum candidato na majoritária, seja na capital ou no interior”, acrescentou.

Para a analista política Luciana Santana, o segmento evangélico é um eleitorado forte, que tem se posicionado bastante e influenciado outras pessoas, mas é também muito diverso e não significa que vai seguir a política, apenas uma direção ou decidir por um único candidato”.

“As pautas deles em relação a candidatos aos cargo de vereador e vereadora acabam sendo muito fortes no sentido da proximidade com os próprios candidatos e a forma como eles vão agir na campanha”.

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