Análise
‘AL vive a plenitude de sua emancipação’, diz Renata dos Santos
Titular da Sefaz avalia avanços do ajuste fiscal e destaca os múltiplos investimentos do governo em diversas áreas

A cisão em 1817 que tirou de Pernambuco as terras mais férteis, as praias mais bonitas e reconheceu o antigo pleito de emancipação da então província de Alagoas, assinada pelo rei D. João VI, após 207 anos permitiu ao Estado viver a plenitude daquele decreto que nos deu a nossa independência.
A avaliação é da secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos. “Após toda a fase de engenho, da economia primária baseada na cana-de-açúcar, hoje nosso território tem uma economia num processo forte de consolidação de outras cadeias produtivas”, destaca.
Além de enumerar os avanços, Renata considerou como uma das grandes conquistas que permitiram o fortalecimento da economia o ajuste fiscal iniciado em 2015.
“O governo Paulo Dantas (MDB) mantém o ajuste no controle dos gastos públicos do Executivo Estadual, tem as contas equilibradas, pagamentos em dia dos servidores, credores, faz investimentos de mais de R$ 2 bilhões em infraestrutura, sem esquecer de investimentos no social”.
Segundo Renata dos Santos, o resultado desse modelo de gestão é uma Alagoas que apresenta os melhores índices de desenvolvimento regional e nacional. A secretária faz parte de um time de economistas, liderados pelo ex-titular da Sefaz George Santoro [atual secretário Executivo do Ministério dos Transportes], que chegou ao Estado em 2015 para implantar, no então governo Renan Filho (MDB), o ajuste fiscal e tirar as contas públicas do vermelho.
Ao falar das belas praias de Alagoas, Renata destacou o turismo, que atrai investimento e se consolida de forma sustentável. “O setor se estrutura, está economicamente organizado, viabiliza e movimenta todas as cadeias produtivas da nossa economia e gera milhares de empregos” .
Ela ressaltou também a agricultura. “A nossa cana traz novas formas de produção e se desenvolve, como ocorre em outros estados. Entramos na nova economia, com novas culturas, na transição energética, por meio da produção de combustíveis sustentáveis, como metanol, etanol de terceira geração, dentre outras”.
A porta-voz dos secretários de Fazenda do Nordeste nas discussões da Reforma Tributária aprovada no Congresso Nacional e em fase de implantação no País lembrou que a evolução na nossa economia é consorciada na consolidação de um resgate socioeconômico.
“Há investimentos constantes na área social: no combate à fome, na Educação, cujos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica colocam o Estado nas melhores posições nacionais. Das 100 melhores escolas públicas do País, 31 são de Alagoas”.
Renata ressaltou avanços nacionais na Segurança Pública com os maiores índices de redução da violência. O mesmo ocorre na Saúde, Geração de Emprego e Renda. “Ouso dizer que vivemos a plenitude do que foi decretado há 207 anos. Vivemos numa região próspera e com muito potencial”.
Com relação à questão do ajuste fiscal, destacou que, desde 2015, tem sido a espinha dorsal que resulta nesse momento que o Estado vive.
“Se, lá em 2015, o então governador Renan Filho [hoje senador e Ministro dos Transportes] não tivesse tido a coragem de adotar medidas no sentido de organizar o gasto público, melhorar o desempenho da máquina arrecadatória, provavelmente não estaríamos vivendo o momento com tantos indicadores positivos, percebidos na redução de pobreza, na retirada de milhares de pessoas da insegurança alimentar, com Índices de educação, que são exemplos para o Brasil”.
Com relação à gestão Paulo Dantas (MDB), ela avaliou que, “de forma sábia, o governador mantém o processo de ajuste fiscal, faz investimento em infraestrutura, promove o combate à desigualdade social, trabalha para garantir segurança alimentar e em outras frentes, como a garantia de direitos fundamentais, como as questões da primeira infância, educacional e de saúde”.
A secretária disse que o governo definiu como prioridade total os investimentos para as áreas de Educação, primeira infância, Saúde, Segurança e avança em setores da defesa de pessoas com deficiência e da agricultura.