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Crime hediondo

Tribunal do Júri começa a ouvir réus e testemunhas do caso de auditor

Sentença para família acusada de matar auditor deve sair hoje

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O julgamento da família acusada de assassinar o auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) João Assis Pinto Neto começou ontem e vai se estender até esta sexta-feira (1º). Ao todo, 34 testemunhas serão ouvidas, sendo cinco do Ministério Público, cinco do assistente de acusação, 19 da defesa, além dos cinco réus e outras testemunhas comuns.

Estão sendo julgados Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, João Marcos Gomes de Araújo, a mãe deles, Maria Selma Gomes Meira, e Vinícius Ricardo de Araújo da Silva..

Nesse primeiro dia, foram ouvidos, como testemunhas, a viúva de João Assis, Maria Marta Pinto, uma pessoa que, à época, era menor, e afirmou que Ricardo e Vinícius teriam matado João Assis, além do pai dos acusados.

O primeiro réu a depor foi Ronaldo, que confessou o crime. Ele afirmou que esfaqueou a vítima e que, sozinho, colocou o corpo no carro Montana dirigido por Vinícius.

Depois foi a vez de Ricardo, que confirmou o relato do irmão. Ricardo já possui um histórico criminal, com um homicídio registrado no estado do Rio Grande do Norte.

O terceiro a depor foi Vinícius, que dirigiu o carro com o corpo. Ele informou que já havia sido preso por furto e que, no momento do crime, estava na frente do estabelecimento. No entanto, Vinícius entrou em contradição, afirmando inicialmente que foi Ricardo quem arrastou a vítima e, depois, dizendo que foi Ronaldo.

Em seguida, foi a vez de João Marcos. A mãe dos irmãos foi a última a ser interrogada ontem, e o júri retoma nesta sexta-feira, às 8h, de acordo com o Ministério Público.

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