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Renan diz que Lula é pessoa certa para conduzir recuperação do País
Senador destaca conquistas econômicas do governo nesses dois primeiros anos, mas diz que é preciso cortar gastos

O senador Renan Calheiros (MDB) vê como positivos os dois primeiros anos do Governo Lula 3. Ele diz acreditar que o ano de 2025 será ainda mais benéfico para o Brasil, com crescimento econômico. Mas também analisa que é preciso cortar gastos.
Questionado pela Gazeta, o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal avaliou que o Presidente Lula (PT) é a pessoa certa para conduzir o processo de recuperação econômica do Brasil.
“Eu acho que o Brasil está melhorando aos poucos. A economia é o grande trunfo do governo. Nós vamos crescer novamente a mais de 3% ao ano, gerando emprego. Estamos próximos do pleno emprego. Nós precisamos cortar despesas”, iniciou o senador.
Segundo ele, o caminho é fazer o que foi feito neste fim de ano: ajustar as contas públicas para que o próximo ano seja novamente de crescimento econômico, com foco na melhoria da vida das pessoas.
“Como presidente da Comissão de Relações Exteriores, tenho verdadeiramente ajudado a resgatar o papel do Brasil na diplomacia mundial. Sempre tivemos um papel importante, que foi deixado de lado durante os anos do governo que passou. O Brasil tem uma pujança muito grande”, disse.
COMPOSIÇÃO
DO GOVERNO
A figura de Lula, reiterou ele, é importante para que essa vocação continue a ser estimulada.
“O Presidente Lula também tem ajudado para que isso tudo efetivamente aconteça. O presidente Lula ganhou a eleição de governo de centro, tanto que, no primeiro e no segundo turno, partidos caracterizadamente de centro apoiaram a sua candidatura”, afirmou. “Acho que isso tudo tem que prevalecer na composição do governo, na relação com os outros Poderes. Lula, mais do que ninguém, tem condição de conduzir o Brasil nessa direção”.
Conforme projeção do Banco Central (BC), a projeção de crescimento da economia aumentou de 3,2% para 3,5% em 2024 após os bons resultados do terceiro trimestre do ano.
Na quinta-feira, o Senado aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de corte de gastos proposta pelo governo federal. O pacote, por sua vez, foi desidratado após mudanças feitas na Câmara dos Deputados, diminuindo o tamanho desse corte de gastos. O texto será promulgado pelo Congresso Nacional.