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Por | Edição do dia 25/10/2008 - Matéria atualizada em 25/10/2008 às 00h00
Mais uma vez o deputado José Maria Tenório (PMN) voltou a denunciar uma quadrilha de médicos que estaria cobrando dos pacientes procedimentos que são realizados pelo SUS. Mas desta vez para uma platéia formada por médicos, enfermeiros, diretores de hospitais e dos secretários estadual e municipal Saúde, André Valente e Francisco Lins, durante sessão pública na manhã de ontem na Assembléia Legislativa. Tenório falou que existem médicos em Maceió que se recusam a fazer cirurgias pelo SUS se o paciente não pagar. Contou que ele mesmo contribuiu com R$ 1.700 para pagar uma cirurgia de um homem, chamado Teodoro, no Hospital do Açúcar, que teria custado R$ 3.700. ### Temos compromisso, mas não fizemos voto de pobreza O presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, admitiu que há quatro meses a categoria paralisou o atendimento pelo SUS, mantendo somente os atendimentos em caso de urgência. Nesses 12 anos, tudo subiu de preço, só a tabela do SUS continua a mesma. Nós, médicos, temos compromisso com a vida, mas não fizemos voto de pobreza. Temos que fazer feira e escola do filho para pagar como qualquer outra pessoa, disse. O médico ainda denunciou que a transferência dos pacientes da Unidade de Emergência para o Hospital Geral do Estado não acabou com a situação precária de trabalho da equipe médica. Galvão contou que na primeira noite do novo hospital, um único médico plantonista ficou responsável por 200 pacientes. ///