app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5905
Política

Esquema foi articulado por vereador

Para a Polícia Federal, chegou ao fim a Operação Voto Nulo. Na última sexta-feira, 31, dia em que o inquérito foi entregue à Justiça, o delegado Janderlyer Gomes recebeu a Gazeta em seu gabinete e detalhou o resultado das investigações. Ele afirmou que nã

Por | Edição do dia 02/11/2008 - Matéria atualizada em 02/11/2008 às 00h00

Para a Polícia Federal, chegou ao fim a Operação Voto Nulo. Na última sexta-feira, 31, dia em que o inquérito foi entregue à Justiça, o delegado Janderlyer Gomes recebeu a Gazeta em seu gabinete e detalhou o resultado das investigações. Ele afirmou que não há provas da participação ativa do prefeito de Porto de Pedras, Rogério Farias (PTB), na articulação do esquema no qual eleitores de Maceió foram pagos para votar com documentos falsos no município. O delegado afirmou que o mentor da fraude foi o vereador Ozéias Mendes Lima, preso e um dos vinte indiciados. Rogério Farias e a sua filha, Camila Farias, são alvos de indícios da compra de votos. “O prefeito se beneficiou do esquema, mas não encontramos provas de que ele teria articulado a formação do grupo de eleitores e a confecção dos documentos falsos. O que nós encontramos na casa dele foram cadastros que indicam a compra de voto”, explicou o delegado Janderlyer Gomes. ### Mesários eram pessoas do juiz Rivoldo Quando ocorreu o concurso público do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, em 2004, o esquema da confecção de títulos falsos em Porto de Pedras teve que mudar, segundo o delegado da Polícia Federal, Janderlyer Gomes. Antes, o chefe do cartório eleitoral era José Vanderlan de Oliveira Calado, atual dono do cartório de registros da cidade, que tinha acesso direto aos cadernos de votação de eleições passadas, aqueles de onde são destacados os comprovantes entregues aos eleitores pelos mesários. Com a chegada de um chefe do Cartório Eleitoral concursado no lugar de Vanderlan, em 2005, entrou em cena o juiz Rivoldo Sarmento, segundo o delegado. ///

Mais matérias
desta edição