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Conflito

EUA dizem que Israel aceitou plano para cessar-fogo em Gaza

Grupo terrorista Hamas afirma que está estudando plano com ‘responsabilidade’

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Israel aceitou uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, informou a Casa Branca ontem. O grupo terrorista Hamas afirmou que a proposta está sob análise.

Segundo a imprensa israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já comunicou familiares de reféns mantidos pelos terroristas em Gaza sobre o acordo. No entanto, o governo de Israel ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta.

Na Casa Branca, a porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, não deu detalhes sobre o acordo. Por outro lado, o jornal “The New York Times” apurou que a proposta inicial prevê uma trégua de 60 dias e a entrada de mais ajuda humanitária.

“Posso confirmar que estas conversas continuam, e esperamos que haja um cessar-fogo em Gaza para que possamos devolver todos os reféns para casa”, disse a porta-voz durante uma coletiva de imprensa.

“Se tiver que haver um anúncio, virá da Casa Branca: do presidente, de mim mesma ou do enviado especial Witkoff.”

O Hamas afirmou à agência Reuters que está estudando a proposta com “alto senso de responsabilidade” para contemplar “os interesses do nosso povo e encerrar a agressão”.

O último cessar-fogo entre Israel e o Hamas durou pouco mais de um mês, sendo encerrado em março. Deste então, militares israelenses abriram novas frentes de batalha em Gaza.

Nas últimas semanas, as ações israelenses foram criticadas pela comunidade internacional, principalmente por causa da morte de civis e pelo agravamento da crise humanitária no território.

A ONU alerta que 2 milhões de pessoas estão em risco de fome após 11 semanas de bloqueio israelense à entrada de ajuda. Nesta quinta-feira, a Fundação Humanitária para Gaza — entidade privada que funciona com apoio dos EUA e autorização de Israel — abriu um terceiro ponto de distribuição de alimentos no território.

Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino.

A resposta militar israelense já deixou mais de 54 mil palestinos mortos, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Grande parte da Faixa de Gaza foi destruída e virou um cenário de devastação.

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