loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sexta-feira, 13/06/2025 | Ano | Nº 5987
Maceió, AL
24° Tempo
Home > Política

Fraudes

Lula pede no STF fim de ações de aposentados contra o governo

Planalto quer que Corte endosse abertura de crédito orçamentário para ressarcir vítimas de descontos irregulares

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Lula quer que ações contra INSS sejam declaradas inconstitucionais
Lula quer que ações contra INSS sejam declaradas inconstitucionais | Foto: : Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que as decisões judiciais que responsabilizam a União e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) por descontos indevidos de aposentadorias sejam declaradas inconstitucionais.

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), assinada na quarta-feira (11) pelo próprio presidente, pelo advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, e pela secretária-geral de Contencioso, Isadora Cartaxo de Arruda, abrange fraudes ocorridas entre março de 2020 e março de 2025.

Em nota, a AGU afirmou que a ação tem como objetivo “garantir o ressarcimento às vítimas dos descontos associativos ilegais em benefícios do INSS”. O órgão informa que, desde a revelação do escândalo, as ações judiciais a respeito dos descontos tiveram “significativo aumento no volume”.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contabilizou 4,1 milhões de ações previdenciárias em tramitação, enquanto o governo estima aproximadamente R$ 9 milhões de descontos associativos do INSS nos últimos cinco anos.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, alertou para a prática de litigância em massa e predatória nos casos.

“É muito importante que seja conferida uma solução célere e definitiva pelo STF, a fim de proteger nossos aposentados, permitir a restituição administrativa de forma eficaz e segura e evitar que milhões de ações sejam ajuizadas para tramitarem por anos e anos no Judiciário”, destaca.

A ação afirma que as interpretações que embasam as decisões judiciais são conflitantes e algumas delas determinam o pagamento em dobro do valor a ser ressarcido. Segundo a AGU, essas decisões são baseadas no Código de Defesa do Consumidor. Essas regras, diz o órgão federal, não cabem no caso.

Relacionadas