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Nº 5900
Política

Estado j� tem 498 em quadro de reserva

Uma relação de trabalho curiosa, implantada no governo do Estado pelo ex-secretário de Gestão Pública, Adriano Soares, tem chamado atenção de leitores do Diário Oficial do Estado. O motivo é a grande movimentação de servidores comissionados numa estrutura

Por | Edição do dia 16/11/2008 - Matéria atualizada em 16/11/2008 às 00h00

Uma relação de trabalho curiosa, implantada no governo do Estado pelo ex-secretário de Gestão Pública, Adriano Soares, tem chamado atenção de leitores do Diário Oficial do Estado. O motivo é a grande movimentação de servidores comissionados numa estrutura denominada oficialmente de “Quadro de Reserva de Cargos em Comissão da Secretaria de Gestão Pública [Segesp]”. A maioria dos sindicalistas ainda desconhece a prática, que em alguns meses chegou a admitir mais de 60 comissionados e já possui uma estrutura com quase quinhentos servidores, com salários que vão de R$ 415 a R$ 1.400. E têm muitas dúvidas sobre o que alguns chegam a considerar como uma forma de “camuflar” algo que o governo precisa esconder. ### “O governo devia investir em concurso” A Gazeta não conseguiu conversar com nenhum sindicalista que tivesse conhecimento da existência do Quadro de Reserva de Cargos de Comissão da Segesp. Por conta disso, somente Girlene Lázaro se dispôs a opinar sobre o assunto. Ela é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas (Sinteal) e disse que a impressão que se tem desta reserva de comissionados é de que o Estado estaria fazendo uma espécie de “camuflagem” com a prática. “Se você quer colocar o servidor comissionado em uma determinada secretaria, por que camuflar dessa forma? O que há para esconder? Por que não contratar diretamente? Em um governo que prega por transparência, fazer isso dá uma conotação de camuflagem”, disse Girlene. ///

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