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Nº 5902
Política

Baixo clero � a diferen�a na sucess�o para a C�mara

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Por | Edição do dia 16/11/2008 - Matéria atualizada em 16/11/2008 às 00h00

Brasília, DF – A sucessão na Presidência da Câmara tem um significado especial para um grupo de parlamentares que vive à reboque dos líderes da Casa: o baixo clero. Sem direito a relatorias, sem espaço em comissões importantes, sem conseguir colocar projetos em pauta e até mesmo afastados da mídia, os deputados seguem o ritmo que os cardeais impõem. Mas, quando começa o xadrez para a escolha da cadeira máxima do Salão Verde do Congresso, roubam a cena e se tornam o fiel da balança. Os deputados do baixo clero estão espalhados por todos os partidos, mas aglutinam-se, especialmente, entre os governistas. Preferem legendas como PMDB e PR, por exemplo. Hoje, apesar da dificuldade de calcular o real cacife do grupo, somam pelo menos 230 votos, quase metade da Câmara, e vão decidir a batalha. Para estes deputados, pesam mais o aceno em relação à liberação de recursos. São parlamentares com poucos votos em seus municípios e que precisam da verba do governo para mostrar serviço a sua base eleitoral. ### “Eu sei realmente o desejo deles” Publicamente, Nogueira também passou a defender o poder de fogo do baixo clero. Lembra que em 2007 houve outra demonstração de força do grupo, quando o peemedebista Osmar Serraglio (PR) chegou à primeira-secretaria, rejeitando as indicações dos líderes. Na época, Serraglio saiu candidato avulso ao cargo e conseguiu vencer o nome oficial do PMDB, deputado Wilson Santiago (PB). “O que se chama de baixo clero, eu chamo de maioria. E ninguém consegue ser eleito sem essa maioria”, diz o deputado, que é segundo-secretário da Câmara. O progressista ainda faz questão de destacar que trata da sucessão da Câmara e de sua pré-candidatura há dois anos com os deputados do baixo clero. ///

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