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Nº 5901
Política

Gilvan Barros nega acusa��es, por carta

O deputado estadual Gilvan Barros (PMN) reagiu ontem à acusação de ter abrigado em uma fazenda de sua propriedade, no Estado do Tocantins, o ex-cabo Everaldo Pereira dos Santos, o pai de Eloá, foragido da Justiça alagoana sob acusação de integrar a gangue

Por | Edição do dia 19/11/2008 - Matéria atualizada em 19/11/2008 às 00h00

O deputado estadual Gilvan Barros (PMN) reagiu ontem à acusação de ter abrigado em uma fazenda de sua propriedade, no Estado do Tocantins, o ex-cabo Everaldo Pereira dos Santos, o pai de Eloá, foragido da Justiça alagoana sob acusação de integrar a gangue fardada e no assassinato do delegado Ricardo Lessa, em 1991. O parlamentar fez uso de uma carta para apresentar sua defesa e negar que tenha escondido um criminoso. O texto foi lido pelo colega de parlamento, o deputado estadual Jota Cavalcante (PDT), durante a sessão da Assembléia Legislativa (ALE) na tarde de ontem e distribuído para a imprensa pelo filho de Gilvan Barros, Netinho Barros. Na carta, de pouco mais de duas páginas, Gilvan Barros nega ainda ter dado proteção ao ex-prefeito de Novo Lino, Lula Soares, também foragido de Alagoas acusado de homicídio. “Venho esclarecer que nem conheço o cabo Everaldo e só sei de sua fama através de notícias publicadas na imprensa”, diz Gilvan Barros. “Já o Lula Soares”, prossegue o parlamentar, “o conheci há uns 15 ou 20 anos, apenas isso”, afirma. ### Troca de insultos movimenta sessão Farpas, trocas de insultos e de acusações deram a tônica da sessão de ontem na Assembléia Legislativa de Alagoas. Tudo começou quando o deputado Dino Filho (PTdoB) fez uso da palavra para criticar da tribuna da Casa os deputados da oposição – Paulo Fernando dos Santos (PT), Judson Cabral (PT) e Rui Palmeira (PR) – por não terem assinado o pedido de cassação do deputado afastado Antônio Albuquerque (sem partido). O pedido foi endereçado à Mesa da ALE, que decidiu pelo arquivamento. “É preciso olhar para o próprio umbigo”, disse o deputado Dino Filho, referindo-se ao Partido dos Trabalhadores. O deputado Judson Cabral não gostou. Pediu um aparte e rebateu: “Meu partido vai discutir e tomar decisões e eu, como sempre fiz, assumirei as decisões que meu partido tomar”. ### Paulão é convocado a se explicar ao PT | DAVI SOARES - Repórter Após uma reunião tensa na manhã da última segunda-feira (17), a Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) deu mostras de que cansou de esperar pelo posicionamento do deputado estadual Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), acerca de questões relativas ao seu indiciamento na Operação Taturana e à nova postura que o PT deverá tomar com relação a questões cruciais para a imagem do partido. Com a imagem desgastada pelo indiciamento do petista e pela recusa de Paulão – e Judson Cabral (PT) – em assinar o pedido de cassação do deputado Antônio Albuquerque (sem partido), os dirigentes do PT decidiram, por unanimidade, pela convocação do deputado para que ele expusesse, na próxima sexta-feira, como deverá participar de medidas incisivas na Assembléia Legislativa (ALE). ///

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