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Collor: prioridades ser�o sa�de, educa��o e seguran�a

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CAÍQUE MARQUEZ - EDITOR DE POLÍTICA O ex-presidente Fernando Collor de Mello, candidato pela Frente Popular Trabalhista ao governo do Estado, declarou ontem, durante entrevista no programa “Cidadania”, da Rádio O Jornal, que se for eleito irá priorizar a educação, a segurança e a saúde. Fernando Collor prometeu aumentar a arrecadação do Estado, atraindo investimentos com a devida adaptação à Lei de Incentivos Fiscais. Ele afirmou, ainda, que pretende tratar a questão dos sem-terra na forma da lei, mas de maneira rigorosa. Questionado sobre declarações de que seria o candidato das “forças do atraso”, Collor disse que se acha o contrário. Lembrou que “trouxe a modernidade para o Brasil” ao abrir as portas do País para novas tecnologias, e destacou “programas sociais avançados” no seu governo, como os Centros Integrados de Atendimento à Criança (Ciacs), as parteiras leigas e os agentes comunitários da saúde. O ex-presidente afirmou que, ao aceitar concorrer ao governo, assumiu uma enorme responsabilidade para solucionar grandes problemas enfrentados por Alagoas. “Minha missão é ajudar o Estado a alavancar um novo processo de desenvolvimento e crescimento econômico, com geração de emprego e renda. Sou obrigado a fazer um governo excepcional e não mediano, para não frustrar a expectativa dos alagoanos e dar uma resposta ao Brasil de que Alagoas merece respeito, atenção e consideração”, frisou. Programa de governo De acordo com Fernando Collor, há três equipes técnicas trabalhando no seu programa de governo, sendo uma em Alagoas e duas em Brasília, atuando na adaptação das metas para o Estado ao Orçamento de 2003 e ao Plano Plurianual. “Não podemos apresentar à sociedade um programa que seja visto apenas como uma mera carta de propósitos, por mais nobre que sejam. É necessário mostrarmos de onde tiraremos recursos suficientes para atender às demandas sociais e globais do Estado”, ressaltou. Collor anunciou que irá tratar o funcionalismo público com enorme atenção. “Minha determinação é prestigiar os funcionários públicos, revitalizando suas carreiras e dando condições para receberem por desempenho. Precisamos conceder reajuste salarial e criar uma linha de proteção para que os concursos públicos locais priorizem a participação dos alagoanos. O que observamos nos últimos concursos foi a maciça presença de pessoas de outros Estados. Alagoas sofre com o desemprego e por isso é preciso prestigiarmos o povo da terra. Meu compromisso não é só pagar a folha em dia, que é uma obrigação, mas revitalizar toda a categoria”, salientou Fernando Collor. Empregos Ele acrescentou que seu objetivo “é tirar o Estado da UTI e provar que temos condições de oferecer aos alagoanos um governo diferenciado, com ações efetivas voltadas para o crescimento e o desenvolvimento”. “Em Sergipe, nos últimos quatro anos, foram instaladas cerca de 150 indústrias, gerando mais de 50 mil empregos diretos e indiretos. Em Alagoas, o número de empresas implantadas não chegou a dez. O que Sergipe tem que nós não temos? Sempre estivemos à frente deles, em extensão territorial, recursos naturais e capacidade produtiva. O que falta em Alagoas é um governo operante e diligente”, afirmou. Qualidade de vida Collor explicou que a educação é a “menina dos seus olhos”. “Em nosso programa de governo iremos oferecer, além de instrução, uma qualidade de vida melhor às nossas crianças. Nossa intenção é integrar os serviços educacionais com os de saúde, além de outros atrativos aliados ao ensino básico. Outra meta que iremos alcançar é a melhoria da remuneração dos professores e dar condições para sua capacitação profissional”, observou. Mortalidade infantil O ex-presidente disse que durante suas viagens pelo interior do Estado tem observado que o setor da Saúde está abandonado. “Só encontrei posto de saúde funcionando em apenas um distrito. No restante, faltam médicos, atendentes e ambulância. O índice de mortalidade infantil em Alagoas está em 78 óbitos por mil nascidos vivos. São números considerados de alto risco. Mas em alguns municípios são registrados 100 óbitos por mil nascidos vivos. Temos que implantar um trabalho emergencial para recuperar a situação de calamidade em que se encontra a saúde do nosso Estado. O governo federal tem enviado recursos para atacar os problemas, mas os resultados práticos não vêm ocorrendo a contento e a população está desassistida”, afirmou Collor. Ele ressaltou, ainda, que o Estado precisa de investimentos na segurança pública. “Para oferecermos um policiamento de qualidade à população, ele precisa ser adestrado, bem pago e ostensivo nas cidades, sobretudo em Maceió, onde temos observado a ocorrência de constantes assaltos, coisa que a população nunca esteve acostumada. Alagoas convive, atualmente, com a insegurança urbana e rural”, argumentou. Collor declarou, também, que sempre defendeu a reforma política por ser “a mãe de todas as reformas”. “Sem isso não avançaremos muito nos demais setores, pois a reforma política é indispensável para o País”, finalizou.

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