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Política

Coeficiente eleitoral � criticado pela maioria dos candidatos

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Os deputados de Alagoas alegam que se não houvesse o coeficiente partidário, como critério para o preenchimento das vagas, dificilmente algum político mudaria de partido, pelo menos com tanta freqüência. “A gente se vê obrigado a migrar para outro partido, sendo, muitas vezes, acusados de oportunistas. Não se trata disso. É preciso entender a necessidade urgente de fazer valer o peso dos votos. Deveriam ocupar as vagas os mais votados, na ordem seqüencial, até preencher tudo”, frisaram os parlamentares. Na opinião do vereador Dau Tenório, que tem quatro mandatos no mesmo partido, PFL, e nos últimos oito meses passou para o Partido Geral dos Trabalhadores (PGT), “é um absurdo um político viver pulando de partido em partido com o intuito de pegar carona na legenda e, assim, facilitar a reeleição”. Contribuição Ele disse que no seu caso, especificamente, foi temporariamente para o PGT apenas para dar uma contribuição. “Minha intenção foi ajudar a organizar o partido. Já cumpri a missão, então estou voltando, esta semana, para o partido de origem, o PFL, que tem uma linha ideológica com a qual me identifico”. “Sou centro-direita assumido. Sempre fui e não vou mudar. Sou contra o casuísmo político. Acho errado o critério para o preenchimento das vagas. O correto seria que fossem preenchidas pelos mais votados, não por causa dos partidos, pois é um critério injusto. De qualquer forma, a solução para driblar essa dificuldade não deve ser a migração partidária. Cada pessoa deve confiar em si mesmo, na sua capacidade de conquistar o povo”, argumentou. Rita Correia, por sua vez, disse que lamenta a incidência da troca de partido, mas alega que a legislação eleitoral, do jeito que está, empurra os políticos para a infidelidade partidária. “É uma questão de sobrevivência, enquanto a lei não se modernizar, vai continuar havendo a migração entre partidos. É até hipocrisia prender-se a um partido só por causa da viabilidade eleitoral. É difícil e os partidos pequenos fazem resistência a gente, formam seus currais, insistindo em eleger novatos mesmo sem boa representação, com pouco mais de dois mil votos, por exemplo”, disse Rita. Ela ficou no PMDB até o terceiro mandato, depois foi para o PT do B e há três anos está no PSC.

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