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Collor: retomada de projetos do P�lo Cloroqu�mico � sa�da para Alagoas

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ROBERTO VILANOVA A retomada dos projetos para o Pólo Cloroquímico de Alagoas é uma das saídas apontadas pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello, candidato a governador, para aumentar a oferta de empregos no Estado. Ele criticou o marasmo da economia alagoana e disse que a estagnação econômica se deve à falta de uma política inteligente, capaz de alavancar a industrialização do Estado. Candidato a governador pela coligação PRTB, PFL, PTB, PPB e PPS, o ex-presidente foi o entrevistado de ontem do jornalista Ricardo Mota, na TV Pajuçara, quando reafirmou os compromissos com a saúde, a educação, a segurança pública e a economia. Collor falou dos ensinamentos que o sofrimento humano proporciona e se disse despojado de ressentimentos; mas isso não lhe impedia de fazer criticas aos métodos utilizados pelo governo – “Pagar o salário do funcionalismo em dia é um dever, é uma obrigação do governador. Eu não conheço outro Estado brasileiro onde o calendário de pagamento do funcionalismo vira notícia de primeira página de jornal. Só aqui em Alagoas”, acrescentou. Estagnação O ex-presidente voltou a explicar que, de início, era candidato ao Senado e somente se decidiu pela disputa do governo do Estado por causa dos pedidos dos amigos e correligionários. O grupo que o fez candidato a governador sustentou a necessidade de Alagoas encontrar urgentemente a saída para a estagnação econômica em que se encontra – e o indicou como o candidato ideal para realizar esse trabalho, pela experiência, pela lealdade e pelo relacionamento, inclusive, internacional. “Entre o Senado e Alagoas, optei por Alagoas”, sustentou. Collor voltou a comparar a situação de Alagoas com Sergipe e, explicando aos sergipanos que não fazia discriminação com os comparativos, lembrou que o Estado vizinho sempre registrou indicadores socais e econômicos inferiores aos de Alagoas. “Hoje a situação se inverteu. Em pouco mais de quatro anos foram implantadas em Sergipe mais de cento e quarenta empresas e indústrias, gerando mais de cinqüenta mil empregos diretos. Para se ter uma idéia, em pleno pique de produção a indústria açucareira alagoana emprega cem mil pessoas”. Pólo químico A estagnação econômica também atinge o setor turístico. O ex-presidente Collor considerou os problemas de balneabilidade das praias de Maceió como um dos responsáveis pela queda do fluxo turístico na capital alagoana. “A maioria das praias de Maceió está imprópria para o banho; praticamente do Pontal da Barra a Cruz das Almas, ninguém deve tomar banho de mar. Isto é grave, porque afugenta o turista; a falta de saneamento é um problema sério que precisa ser resolvido urgentemente”, afirmou, no que concordou o entrevistador – o jornalista Ricardo Mota chegou a dizer que sua filha, de 18 anos, nunca tomou banho nas praias da capital. Quando o entrevistador quis saber onde iria encontrar os recursos para realizar obras de saneamento, Collor mostrou o exemplo do município de Delmiro Gouveia, onde o prefeito Lula Cabeleira conseguiu sanear 60% da cidade com recursos próprios. “Isto é perfeitamente possível também no Estado”. O candidato a governador pela coligação Frente de Oposição falou sobre os projetos químicos, testemunhando o esforço feito no governo Guilherme Palmeira (início da década de 1980) e as disputas envolvendo os pólos da Bahia e do Rio Grande do Sul. Collor acredita que, hoje, Alagoas pode aumentar a sua participação no mercado de produtos químicos, retomando os projetos para consolidação do pólo alagoano. “Temos matéria-prima para isso”, completou.

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