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Voto feminino pode definir pleito no Brasil

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Se por um lado as mulheres não chegam a preencher sequer os 30% das cotas reservadas a elas, nas eleições, por outro lado está patente que a figura feminina está sendo um forte instrumento de marketing para os homens na campanha deste ano. No total de votantes em Alagoas constam 1.600.092 cidadãos, sendo aproximadamente 774.224 homens e 824.310 mulheres. Ou seja, elas são 50.086 a mais. Mesmo assim, em época de campanha elas se notabilizam não como candidatas, pois são minoria na disputa, mas dando força aos seus parceiros ou mesmo aos candidatos de sua simpatia. Uma realidade bem mais visível na disputa majoritária para presidente de República, onde a atriz global Patrícia Pilar aparece tão carismática quanto Evita Peron. O voto feminino, segundo os dados de 2000, superou em 1,3 milhão o masculino. Este ano, com 115 milhões de cidadãos votando, representa 51% do total. Mais que suficiente para fazer a balança pender por um dos candidatos no segundo turno. Ao apostar na imagem de Patrícia Pilar a estratégia fez o candidato de centro-direita subir significativamente em algumas semanas, passando para o segundo lugar com 26% das intenções de voto. Os publicitários de Lula, do PT, querem incluir duas mulheres na campanha. A que mais votos leva ao candidato é a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. A governadora do Rio, Benedita da Silva (candidata à reeleição) é outro baluarte. Coordenadora O forte enfoque na mulher surgiu quando Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão, começou a subir nas pesquisas no início do ano, como observa a coordenadora do Fórum de Entidades Autônomas de Mulheres de Alagoas, acrescentando que esses exemplos chamam a atenção em todos os Estado, em todas as comunidades brasileiras. “Fica a reflexão: se a figura feminina é forte o suficiente para elevar o ibope do candidato, porque não investirmos, então, na mulher para os cargos eletivos? Acho oportuno acreditar na capacidade de resgate da credibilidade política. A mulher conquista de forma mais eficaz a confiança do povo. Inspiramos confiança, equilíbrio, capacidade de discernimento e de administrar os interesses públicos tão seriamente quanto a vida privada”, concluiu Terezinha.

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