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Encontro de presidenci�veis com FHC � visto com ceticismo

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O encontro do presidente Fernando Henrique Cardoso com os principais candidatos à Presidência, marcado para a próxima segunda-feira, está sendo visto com ceticismo por analistas na Europa. A intenção do governo é fazer com que os presidenciáveis apóiem de maneira mais explícita o acordo de US$ 30 bilhões assinado com o Fundo Monetário Internacional, na semana passada. Em tese, uma mensagem mais forte de apoio poderia ajudar a acalmar os investidores e bancos estrangeiros, ajudando a abrir as linhas de crédito internacionais e diminuindo a pressão sobre o dólar. Mas para Peter West, do banco Bilbao Viscaya de Londres, há poucas chances de que as conversas da segunda-feira mudem o humor do mercado. Incerteza “O problema é que os candidatos de oposição não têm interesse em aprovar o acordo e a política do governo com a ênfase que o mercado deseja”, disse West. Segundo vários analistas e economistas estrangeiros, as declarações do petista Luiz Inácio Lula da Silva e do candidato da Frente Trabalhista Ciro Gomes -os dois líderes da campanha- dão margem a dúvidas sobre suas políticas econômicas. E os investidores estão pouco propensos a aceitar qualquer dúvida. O professor Francisco Panizza, da London School of Economics, uma das mais conceituadas da Grã-Bretanha, é ainda mais cético. “A aversão ao risco está muito grande e há pouco que o governo e os candidatos possam fazer agora para mudar isso”, afirmou. Para Panizza, muitos investidores já decidiram evitar os riscos no Brasil quaisquer que sejam os candidatos no segundo turno, no fim de outubro. Ele calcula que o cumprimento das metas do FMI (superávit mínimo de 3,75%) será difícil para qualquer governo, especialmente com a economia numa trajetória de retração como a atual. “E os investidores estão desconfiados”.

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