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Produção de fumo cresce 579% em um ano no agreste

Região agreste de Alagoas tem retomada da cultura; em 2019 foram produzidas mais de 17 mil toneladas

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Diretores da Faeal e do Sindicato Rural de Arapiraca comandaram o encontro que reuniu produtores da região Agreste
Diretores da Faeal e do Sindicato Rural de Arapiraca comandaram o encontro que reuniu produtores da região Agreste | Foto: Cortesia

Produtores de fumo do agreste de Alagoas registraram a maior safra dos últimos seis anos. Segundo estimativa do Sindicato Rural de Arapiraca – cidade-polo da região –, em 2019, cerca de 17.375 toneladas de fumo foram produzidas em uma área total de 15 mil hectares. Os resultados representam um crescimento de aproximadamente 579% se comparados às 3.000 ton de 2018. Uma guinada na produção que vinha caindo gradativamente desde 2014, quando a estimativa foi 14.084 mil toneladas em uma área de 9 mil ha.

Os dados foram apresentados na tarde da última terça-feira, 28, em Arapiraca, durante o 12º Encontro de Produtores do Agreste. O evento anual reúne produtores rurais, secretários e representantes das secretarias de agricultura dos municípios de Arapiraca, Feira Grande, Craíbas, Girau do Ponciano, São Sebastião, Lagoa da Canoa, Limoeiro, Coité do Nóia e Taquarana, além de autoridades políticas e gestores de instituições ligadas à agropecuária.

“Em 2018 nós vivemos uma frustração de safra muito grande, mas, em 2019, tivemos um inverno mais uniforme e isso favoreceu ao desenvolvimento da cultura. O preço bom foi devido à pouca oferta do produto em função de uma precipitação pluviométrica baixa durante a safra 2018. A comercialização da safra 2018 foi realizada durante o ano 2019 e a safra 2019 é comercializada durante o ano de 2020, por isso a tendência é de preços menores do que a comercialização realizada no ano passado”, pondera o presidente do Sindicato Rural de Arapiraca, José Adailton Barbosa Lopes, organizador do encontro.

“O estoque é estratégico e regulador, pois, se o produto faltar, o preço aumentará demais e isso dificultará as negociações. Uma área plantada de 15 mil hectares é muito representativa em qualquer cultura no estado de Alagoas, mas essa produção precisa ser eficiente ao máximo para que as dificuldades sejam superadas, independentemente de qualquer política de consumo”, comenta o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, Edilson Maia.

Também participaram do evento a deputada estadual Jó Pereira e o superintendente do Ministério da Agricultura em Alagoas, Alay Correia.

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