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Safra de cana em AL será menor que o esperado

Com atraso nas chuvas, previsão é de que volume de produção seja de 17 milhões de ton

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Atraso na chegada das chuvas prejudicou produção de cana da safra 19/20
Atraso na chegada das chuvas prejudicou produção de cana da safra 19/20 | Foto: Edivaldo Júnior

A safra de cana-de-açúcar 2019/2020 será menor do que o esperado em Alagoas. A projeção inicial era de 19 milhões de toneladas, foi revista para 18 milhões de toneladas e agora a estimativa é de uma produção na casa de 17 milhões de toneladas.

O que derrubou todas as expectativas foi a falta de chuvas. Segundo o assessor do Sindaçúcar-AL, Cândido Carnaúba, a explicação é o “atraso na precipitação pluviométrica”.

As chuvas de fevereiro têm ajudado a manter o canavial e a melhorar as estimativas para a próxima safra, mas terão pouca influência no ciclo atual.

“Inicialmente a estimativa é que poderíamos passar de 18 milhões de toneladas. No entanto, Alagoas perdeu mais de um milhão de toneladas de cana em função do baixo índice pluviométrico no período entre setembro e janeiro deste ano. O que se espera agora é que a produção fique em torno de 17 milhões de toneladas com crescimento entre 4% e 5% na comparação com a safra anterior”, explica Carnaúba, que também é o presidente da Stab Leste.

Segundo levantamento do Sindaçúcar-AL, a falta de chuva durante o verão foi muito forte na região canavieira de Alagoas. O levantamento feito pelo departamento técnico aponta para uma precipitação acumulada de 110 mm entre os meses de setembro de 2019 e janeiro de 2020.

“Em uma média de 38 anos na região canavieira alagoana a precipitação média no período é de 510 mm. De acordo com nosso levantamento choveu em torno de 400 mm a menos de setembro a janeiro. Nesta safra, chove 110 mm, uma redução de 80% e com o agravante de que em dois meses, novembro e dezembro, choveu quase anda”, aponta Cândido Carnaúba.

Perspectivas

Com as chuvas de fevereiro, a próxima safra, avalia Carnaúba, está assegurada em Alagoas, com expectativa de no mínimo repetir a produção do ciclo atual. “As empresas têm investido em irrigação e se o próximo verão for bom de chuvas, podemos até ter crescimento da produção”, pondera.

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