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Nº 5885
Rural

Usinas preservam mais de 80 mil h de mata

Áreas de preservação ambiental mantida pelas usinas alagoanas correspondem a cerca de 21% da área cultivada com cana-de-açúcar no Estado

Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 13/06/2020 - Matéria atualizada em 13/06/2020 às 04h00

Preservação leva ao retorno de biodiversidades animais que haviam desaparecidos dessas áreas como é o caso de “Mutum”
Preservação leva ao retorno de biodiversidades animais que haviam desaparecidos dessas áreas como é o caso de “Mutum” - Foto: Divulgação
 

A boa notícia de que Alagoas conseguiu zerar o desmatamento de áreas de Mata Atlântica após análise de dados de 2018 e 2019 também foi comemorado pelo setor sucroenergético do Estado. Neste cenário de preservação do meio ambiente, as unidades industriais do setor constituíram e gerenciam 8.500 hectares de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), distribuídas em 34 reservas já reconhecidas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA).

“Além dessas áreas de preservação em RPPN, as empresas do setor em nosso Estado recuperaram 3.600 hectares de Matas Ciliares nas margens de córregos, rios, lagos e nascedouros com vegetação nativa que se somam a 8.800 hectares de reflorestamento”, informou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçucar-AL), Pedro Robério Nogueira.

Segundo o dirigente do setor, somado a reserva legal com matas de cerca de 60.000 hectares, totaliza-se, em Alagoas, 80.900 hectares de preservação da Mata Atlântica sob a iniciativa das empresas do setor sucroenergético do Estado.

Pedro Robério acrescentou ainda que áreas de preservação ambiental mantida pelas usinas alagoanas correspondem a cerca de 21% da área cultivada com cana-de-açúcar no Estado, o que caracteriza a sustentabilidade da agroindústria canavieira em Alagoas.

“Ademais, esse esforço empresarial, ambiental e privado expressa-se de grande relevância e significado nesse processo de recuperação nacional da Mata Atlântica e coloca Alagoas e o polo agroindustrial sucroenergético de Alagoas como um importante e expressivo vetor nesse processo. Essa recuperação valiosa da Mata Atlântica em Alagoas, além de seu significado ambiental intrínseco, está possibilitando, concomitantemente, o retorno de biodiversidades animais que haviam desaparecidos dessas áreas como é o caso de “Mutum” e outras espécies animais”, declarou o presidente do Sindaçúcar-AL.

De acordo com Nogueira, produzir alimento, biocombustível e energia renovável “nos coloca como segmento importante do desenvolvimento de Alagoas sem nos afastar do compromisso de produção sustentável e da voluntária iniciativa de recuperação da nossa Mata Atlântica”, finalizou.

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